Gestão Ricardo Nunes na cidade de SP é reprovada por 38% e aprovada por 17%, diz Ipec


Pesquisa ouviu 800 paulistanos entre 1º e 18 de dezembro de 2023. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), durante a abertura da 28ª Cúpula de Mercocidades sul-americanas, na Sala São Paulo, no Centro da capital paulista.
Rodrigo Rodrigues/g1
A atuação de Ricardo Nunes (MDB) à frente da Prefeitura de São Paulo é considerada ruim/péssima por 38%, regular por 42% e ótima/boa por 17% dos moradores da capital, aponta uma pesquisa do Ipec em parceria com a Rede Nossa São Paulo divulgada nesta terça-feira (23). Os demais não sabem ou preferem não responder sobre o assunto.
O levantamento é baseado em 800 entrevistas, online e presenciais, realizadas entre 1º e 18 de dezembro de 2023. Os resultados totais foram ponderados para análises conforme regiões da cidade e os perfis dos participantes. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro, de três pontos percentuais.
A avaliação da gestão municipal foi a melhor obtida por Nunes desde que ele assumiu o cargo, em 2021, após a morte do então prefeito, Bruno Covas.
2021: 13% ótima/boa, 39% regular e 45% ruim/péssima
2022: 9% ótima/boa, 44% regular e 44% ruim/péssima
2023: 17% ótima/boa, 42% regular e 38% ruim/péssima
No último ano, as classificações positivas cresceram nas zonas Sul, Leste e central. Nas zonas Norte e Oeste, elas tiveram queda.
Ainda assim, a pesquisa mostrou que, para a maioria da população, a gestão municipal tem feito pouco ou nenhum investimento no bairro onde moram. Apenas nos setores de transporte público, habitação e geração de empregos houve melhora na percepção geral de investimentos.
Moradores da Zona Oeste e do Centro se mostram mais insatisfeitos com investimentos na área de infraestrutura;
Para as zonas Norte e Leste, o que tem recebido menos investimentos é a geração de empregos;
Nas zonas Norte e Sul, a falta de investimentos mais perceptível é na área de habitação.
Qualidade de vida
Segundo o levantamento, 30% dos moradores da capital consideram que a qualidade de vida melhorou nos último anos, enquanto 22% acreditam que piorou. Para os demais, a situação permaneceu estável.
A percepção positiva alcançou o melhor índice desde 2019, que também foi ano pré-eleitoral.
2019: melhorou para 31%, ficou estável para 41% e piorou para 28%
2020: melhorou para 19%, ficou estável para 39% e piorou para 43%
2021: melhorou para 21%, ficou estável para 42% e piorou para 37%
2022: melhorou para 24%, ficou estável para 51% e piorou para 25%
2023: melhorou para 30%, ficou estável para 47% e piorou para 22%
A pesquisa mostra que a sensação de estabilidade é mais expressiva entre os paulistanos menos instruídos (com menor grau de escolaridade), atingindo um índice de 59%.
Para moradores da Zona Oeste e do Centro, empresários e empresas privadas são os que mais contribuem para a qualidade de vida. Na Zona Leste, a percepção é de que o governo estadual é o maior colaborador. Já nas zonas Norte e Sul, a prefeitura aparece como o mais atuante.
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