Rossi sofre pressão da família para sair do Rio após tiros em seu carro e pode deixar Flamengo

Goleiro Rossi, do Flamengo, no desembarque em Córdoba, na Argentina
Goleiro Rossi, do Flamengo, no desembarque em Córdoba, na Argentina (Foto: Adriano Fontes/Flamengo)

A tentativa de assalto que os jogadores do Flamengo sofreram na volta ao Rio de Janeiro após empate com o Central Córdoba, por 1 a 1, quarta-feira, pela Libertadores, pode ter consequências que o clube não esperava. Rossi teve o carro blindado alvejado quatro vezes pelos bandidos e, apesar de tranquilizar torcedores e companheiros, não tem presença confirmada no clube por causa do enorme susto. O goleiro sofre enorme pressão dos familiares para deixar o País e avalia pedir uma rescisão do contrato.

A delegação flamenguista desembarcou no Rio por volta das 5h30 desta quinta. A tentativa de assalto aconteceu na Linha Amarela, na altura de Bonsucesso, e foi o goleiro argentino quem mais passou sufoco, ao ver bandidos disparando contra seu SUV.

Se o carro não fosse blindado, uma tragédia poderia ter ocorrido. Um tiro atingiu a porta do motorista, outro a parte traseira do mesmo lado, enquanto os outros dois foram do lado oposto, dos passageiros, no vidro traseiro e no retrovisor.

Sabri, a mulher do goleiro, parece a mais revoltada com o caso. De acordo com pessoas próximas do goleiro, ela teria pedido para que o argentino deixe o clube e mudem de país. Eles têm um filho, Bauti, de apenas 1 ano e 7 meses. Outra alternativa seria que a família morasse em outra cidade enquanto o futuro não é definido. Seus pais, Horácio e Nimia também fazem coro por troca de “casa”.

Via assessoria, o goleiro informou que os familiares passam bem e se recuperando do ocorrido. Rossi evitou ir além, mas torcedores já temem que a saída seja a única opção. Dirigentes do Flamengo também ficaram horrorizados com o caso e temem que futuros reforços mudem de ideia por causa da falta de segurança no Rio de Janeiro relatada pelo argentino.

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