As pessoas estão só agora descobrindo o motivo por trás do logo do McDonald’s ser amarelo e vermelho

As pessoas estão só agora descobrindo o motivo por trás do logo do McDonald's ser amarelo e vermelho

Você já parou para pensar por que o McDonald’s escolheu o vermelho e o amarelo para seu logotipo? Essas cores não são apenas um acaso ou uma preferência estética. Elas carregam um propósito estratégico, desenhado para influenciar nosso comportamento de maneiras que talvez você nem imaginasse.

A famosa dupla de cores começou a fazer parte da identidade da marca em 1961, com a introdução dos arcos dourados. Dois anos depois, Ronald McDonald, o palhaço que se tornou símbolo da empresa, estreou nas campanhas publicitárias. Embora o personagem tenha perdido destaque nas últimas décadas, as cores continuam sendo um elemento central na comunicação visual da rede.

Mas o que há de especial no vermelho e no amarelo? A resposta está na psicologia das cores. Karen Haller, especialista em design comportamental, explica que o vermelho é associado à estimulação física. Ele aumenta a frequência cardíaca, desperta o apetite e cria uma sensação de urgência — algo fundamental para um estabelecimento que prioriza o serviço rápido. Já o amarelo, segundo ela, está ligado à felicidade e à simpatia, transmitindo uma imagem acolhedora e positiva. Combinados, esses tons incentivam os clientes a entrarem, comerem e saírem rapidamente, alinhando-se à proposta de eficiência do fast food.

O McDonald's tem um logotipo icônico vermelho e amarelo por um motivo

O McDonald’s tem um logotipo icônico vermelho e amarelo por um motivo

Outro detalhe curioso: o amarelo é a cor mais visível à luz do dia. Isso explica por que o “M” dourado do McDonald’s pode ser identificado a longas distâncias, mesmo em ambientes movimentados. Estudos mostram que o cérebro processa cores mais rapidamente do que palavras ou formas, o que faz do logotipo uma ferramenta poderosa para captar atenção em segundos.

Nos últimos anos, porém, a marca começou a experimentar variações em sua paleta. Em algumas lojas, o vermelho e o amarelo deram lugar ao verde. A mudança não é aleatória. Em regiões onde os consumidores valorizam sustentabilidade, o verde — associado à natureza e à consciência ambiental — ajuda a criar uma atmosfera mais relaxante, quase convidando o público a permanecer no local, como em cafeterias. Essa estratégia reflete uma adaptação às novas demandas do mercado, sem abandonar totalmente as raízes visuais da empresa.

A influência das cores vai além do marketing. No TikTok, o criador de conteúdo @vincent.ttcoach ressaltou como o vermelho pode acelerar o ritmo cardíaco, enquanto o amarelo atua como um farol visual, destacando-se em meio a outras cores. Esse efeito combinado não só atrai olhares, como também estimula a fome, um truque sutil para incentivar compras impulsivas.

Em Sedona, Arizona, os arcos são de cor azul turquesa

Mas nem todas as unidades do McDonald’s seguem a cartela clássica. Em Sedona, no Arizona (EUA), existe um restaurante único: os arcos são azuis. A cidade, conhecida por suas formações rochosas avermelhadas, exigiu que a rede alterasse as cores em 1993 para preservar a harmonia visual da paisagem local. O azul turquesa foi a solução encontrada, tornando a unidade uma exceção curiosa — e um exemplo de como até gigantes do fast food precisam se adaptar a contextos específicos.

Essa flexibilidade demonstra que, mesmo com uma identidade visual consolidada, o McDonald’s não hesita em inovar. Seja usando cores para estimular emoções, seja ajustando sua paleta para dialogar com tendências ambientais, a marca prova que cada detalhe é calculado para criar conexões com o público. E, enquanto você saboreia um lanche, talvez nem perceba quanta ciência está por trás daqueles arcos que já se tornaram universais.

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