
Em 2025, a Microsoft celebra meio século de uma trajetória impressionante. O que começou como uma ideia ousada de dois jovens Bill Gates e Paul Allen numa garagem em Albuquerque, em 1975, virou uma das maiores histórias de transformação do mundo da tecnologia. Hoje, a empresa não apenas ajudou a moldar o jeito como trabalhamos, aprendemos e nos divertimos, mas também lidera a corrida da inteligência artificial.
A comemoração dos 50 anos aconteceu no campus da Microsoft, em Redmond, Washington, e teve de tudo um pouco: nostalgia, emoção e muitas novidades. Nomes históricos como o próprio Bill Gates e o ex-CEO Steve Ballmer relembraram os primeiros passos da empresa. Já o atual CEO, Satya Nadella, falou sobre o futuro e como a inovação continua sendo o coração da Microsoft.
“Comemorar 50 anos não é só relembrar o passado, mas imaginar o que mais vamos ajudar as pessoas a criar daqui pra frente”, destacou Nadella.
O futuro com IA já começou
Durante o evento, a Microsoft mostrou que está com os olhos voltados para o futuro, especialmente quando o assunto é inteligência artificial. Foram apresentadas várias novidades para o Copilot, o assistente de IA da empresa, que promete tornar nosso dia a dia ainda mais simples e produtivo. Olha só o que vem por aí:
- Memória Aprimorada: agora o Copilot consegue lembrar das suas preferências e do seu jeito de interagir, oferecendo sugestões cada vez mais personalizadas.
- Copilot Actions: com simples comandos no chat, ele será capaz de executar tarefas como reservar ingressos, fazer compras online ou organizar a agenda.
- Deep Research: essa nova função ajuda em pesquisas mais complexas, reunindo dados de várias fontes para facilitar a tomada de decisões.
Além disso, vem aí o AI Skills Fest: uma maratona de 50 dias com cursos online sobre inteligência artificial, voltada para quem quer aprender ou se atualizar nesse campo que não para de crescer.
Investindo pesado em inovação
Outro ponto alto do evento foi a expansão do Azure AI Foundry, a plataforma da Microsoft voltada ao desenvolvimento de IA. Entre as novidades estão ferramentas avançadas, como:
- Um agente de red teaming, que ajuda a identificar falhas e vulnerabilidades em modelos de IA;
- E um novo framework chamado Kernel Semântico, que facilita a criação de sistemas multiagente (vários agentes de IA trabalhando juntos).
Essas novidades mostram que a Microsoft não quer só acompanhar a revolução da IA, ela quer liderar essa nova era tecnológica.
Nem tudo são flores: os desafios éticos
Apesar do clima de celebração, o evento também foi palco de manifestações. Alguns funcionários aproveitaram o momento para protestar contra o uso de tecnologias de IA em contratos militares, especialmente aqueles relacionados ao exército de Israel. Esse episódio trouxe à tona discussões importantes sobre a responsabilidade ética das grandes empresas de tecnologia e o impacto que suas decisões têm no mundo real.
Uma jornada de reinvenção constante
A história da Microsoft é cheia de marcos. De um começo humilde a uma presença em mais de 1,4 bilhão de dispositivos no mundo, a empresa nos deu produtos icônicos como Windows, Office e Xbox. E agora, com o Copilot e as inovações no Azure, ela quer continuar sendo protagonista, desta vez, no universo da inteligência artificial.
Mais do que celebrar conquistas do passado, o aniversário de 50 anos da Microsoft deixa claro que o grande objetivo da empresa continua sendo empoderar pessoas e organizações a fazer mais, criar mais e alcançar mais, hoje e no futuro.
Bill Gates
Apesar de ter deixado as operações do dia a dia na Microsoft, atualmente dedica a maior parte de seu tempo a trabalhos filantrópicos e iniciativas globais. Ele é um dos principais nomes por trás da Bill & Melinda Gates Foundation, que investe em projetos relacionados à saúde, educação e redução da pobreza em todo o mundo. Além disso, Gates tem se envolvido ativamente em debates e ações voltadas para enfrentar desafios globais, como as mudanças climáticas e a inovação em energia limpa, inclusive por meio de investimentos com a iniciativa Breakthrough Energy. Essa atuação faz dele uma referência não apenas no mundo da tecnologia, mas também no campo da filantropia e na busca por soluções para problemas globais.
Paul Allen
Cofundador da Microsoft, faleceu em 2018, mas deixou um legado duradouro por meio de seus investimentos e iniciativas filantrópicas. Após sua saída das operações diárias da empresa, ele se destacou financiando projetos inovadores em áreas como neurociência e inteligência artificial, por meio de institutos especializados, e apoiou também causas esportivas e culturais, contribuindo para o desenvolvimento de diversas comunidades.
A tecnologia pode ser uma valiosa aliada para todos nós, desde que seja utilizada de maneira equilibrada e segura, garantindo que todos nós tenhamos acesso seguro e informações confiáveis.
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