Chefão do PCC, Morcegão já teve prisão negada pela Justiça. Entenda

São Paulo — A Polícia Civil solicitou, em agosto do ano passado, a prisão de Rogério Faria da Silva, o Morcegão, e de mais 22 suspeitos de compor uma célula criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC). A 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou o pedido. A alegação da Justiça foi a de que “a decretação de sua prisão [sic] somente serviria para que fugissem”.

A polícia, no pedido de prisão preventiva (ou seja por tempo indeterminado) argumentou ter provas de que os suspeitos compunham “importante associação para o tráfico [de drogas]”, acrescentando que, “enquanto soltos” permaneceriam “a cometer delito, causando grande abalo à ordem pública”.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) acolheu parcialmente o pedido da polícia, denunciando 17 suspeitos. Morcegão não fazia parte desse grupo.

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Rogério Faria da Silva, o Morcegão, foi preso em Santos ao desembarcar de um cruzeiro

Rogério Faria da Silva, o Morcegão, foi preso em Santos ao desembarcar de um cruzeiro
Rogério Faria da Silva, conhecido como Morcegão
Carros foram apreendidos na operação desta quinta (26/12)
Carro apreendido pela polícia na Operação Narcos
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Quem é o chefão do PCC preso ao desembarcar de cruzeiro em Santos

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Rogério Faria da Silva, o Morcegão, foi preso em Santos ao desembarcar de um cruzeiro

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Rogério Faria da Silva, o Morcegão, foi preso em Santos ao desembarcar de um cruzeiro

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Rogério Faria da Silva, conhecido como Morcegão

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Carros foram apreendidos na operação desta quinta (26/12)

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Carro apreendido pela polícia na Operação Narcos

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Carro apreendido pela polícia na Operação Narcos

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Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Santos

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Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Santos; operação Narcos

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Material apreendido pela polícia na Operação Narcos

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Material apreendido pela polícia na Operação Narcos

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Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Santos; operação Narcos

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Malas com dinheiro foram apreendidas

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Operação Narcos foi realizada por policiais da Divisão de Investigações Gerais (DIG), Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) e Grupo de Operações Especiais (GOE) de Limeira,

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Em um dos endereços, foram encontrados mais de 400 tijolos de cocaína

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Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Santos; operação Narcos

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Pelo fato de a Promotoria ter pedido o arquivamento dos indiciamentos de seis criminosos, entre eles Morcegão, o TJSP optou por não decretar a prisão de nenhum dos membros da quadrilha apontada pela polícia.

A Justiça concedeu, aos 17 denunciados pelo MPSP, o direito de responder ao caso em liberdade, “considerando que o crime de associação para o tráfico de drogas tem pena que, se aplicada, em tese, no mínimo legal, possibilitaria até mesmo a fixação do regime inicial aberto”.

Para isso, os suspeitos teriam que se manter longe um do outro, sem manter nenhum tipo de contato.

Prisão em Santos

Morcegão foi preso ao desembarcar de um cruzeiro em Santos, no litoral paulista, na quinta-feira (26/12). Ele é apontado pela Polícia Civil como “torre” do PCC em Limeira, interior do estado. Ou seja, ele é o responsável pela coordenação das ações marginais da organização criminosa naquela região.

Ainda na quinta-feira, Robinho, gerente de Morcegão, também foi preso por meio do cumprimento de um mandado de prisão temporária, em um imóvel no qual havia grande quantidade de cocaína. No local, os policiais ainda prenderam um homem que ajudava a distribuir a droga, por meio de uma caminhonete.

No mesmo dia, 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Limeira. Em um dos endereços, a polícia localizou mais de 400 tijolos de cocaína, dinheiro, máquina de contar cédulas, veículos e celulares.

A defesa do trio preso não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.

 

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