Evento de Marcela Passamani promove empreendedorismo feminino

A secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), Marcela Passamani, criou a campanha Fazer o Bem Tá na Moda para promover o empreendedorismo e a independência financeira para mulheres saírem da situação de vulnerabilidade social. Na última terça-feira (12/11), as apoiadoras da campanha se reuniram na Basic Collection, na QI 11 do Lago Sul.

A iniciativa conta com a ajuda de 200 mulheres do DF, que receberam uma bolsa para colocarem produtos em bom estado – como roupas, sapatos, acessórios, joias e bijuterias.

Essas bolsas com desapegos serão devolvidas em uma semana e entregues para que mulheres em situação de vulnerabilidade possam comercializar os produtos. As beneficiárias serão selecionadas por meio de parceria com o Grupo Cirandinha e o Instituto Proeza.

Secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani

Sacolas produzidas por presidiários da Funap foram entregues aos participantes da campanha para recolhimento das doações

Recepção das colaboradoras na loja Basic Collection, no Lago Sul

O Grupo Cirandinha vai escolher 100 mulheres de Santa Maria que apresentam algumas limitações para trabalhar, como filhos e parentes que precisam de acompanhamento, para utilizarem os utensílios doados da mesma forma.

Outras 100 mulheres do Recanto das Emas e do Riacho Fundo II serão selecionadas pelo Instituto Proeza a fim de realizarem um evento de vendas coletivo, o Brechó Entrelaçando Vidas.

A secretária de Justiça e Cidadania afirma que o projeto busca não apenas incentivar a liberdade financeira das mulheres em situação de vulnerabilidade, como também abrir portas para enriquecer o empreendedorismo feminino.

“Além de promover a sustentabilidade com essas peças circulando, vamos incentivar a autonomia financeira para essas mulheres que estão na periferia. A partir do momento que elas recebem a bolsa, podem vender em bazar coletivo ou de porta em porta”, diz Marcela Passamani à coluna Claudia Meireles.

De acordo com Marcela Passamani, a ideia é encontrar as selecionadas no próximo ano e ver como aplicaram o desapego. Além disso, a secretária planeja investir e ajudar essas empreendedoras iniciantes a se especializarem mais na área.

Nome à frente da Basic Collection, Tânia Mara se interessou pelo projeto assim que soube — e decidiu ajudar. Ela cedeu o espaço da loja para as colaboradoras se encontrarem e as sacolas, produzidas com a contribuição de reclusos da Funap (Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso). “Eu achei o projeto tão sensacional. Ele ajuda essas mulheres a aumentar a autoestima”, diz Tânia. “Resolvi ajudar exatamente por isso, porque é incentivar o empreendedorismo”, destaca.