Relatório da Abin diz que homem-bomba planejou se suicidar no ataque

Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, responsável pelas explosões na Praça dos Três Poderes na noite dessa quarta-feira (13/11), investigadas como um ato terrorista, teria planejado se suicidar durante o ataque, afirma a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) através de um comunicado enviado às autoridades.

De acordo com o órgão, em uma das imagens publicadas nas redes sociais pouco antes do atentado, com o codinome Tiu França Francisco, Wanderley Luiz indica que havia planejado suicidar-se no ataque, pois afirma: “Vamos brindar??? Não chores por mim! Sorria!!! Entrego minha vida para que as crianças cresçam com liberdade […]”.

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Francisco Wanderley Luiz, homem que detonou bomba em frente ao STF e dono de carro que explodiu próximo ao Congresso

Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que explodiu bomba em frente ao STF
Francisco Wanderley Luiz morreu durante atentado
Uma pessoa morreu.
O trabalho começou nesta manhã
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Autor de atentado a bomba em Brasília (DF), Francisco Wanderley, conhecido como Tiu França

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Francisco Wanderley Luiz, homem que detonou bomba em frente ao STF e dono de carro que explodiu próximo ao Congresso

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Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que explodiu bomba em frente ao STF

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Francisco Wanderley Luiz morreu durante atentado

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Fotos:Igo Estrela/Metrópoles
@igoestrela

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Hugo Barreto/Metrópoles
(@hugobarretopho)

Ainda em publicações em seu Facebook pessoal, Francisco Wanderley Luiz fez uma série de ataques manifestando ódio contra autoridades constituídas. Entre elas, o homem afirmou que haveria bombas escondidas nas casas de políticos, como o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e José Sarney, e que essas bombas explodiriam em 72 horas.

Apesar de o homem-bomba se direcionar aos leitores e convocar uma revolução, a Abin aponta que, por ora, não há indícios de que Wanderley Luiz estivesse atuando em conjunto com outras pessoas.

O homem já foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL), em 2020, e tem registro de diversas ações penais, entre elas crimes contra a incolumidade pública, por infração de medida sanitária, crime de desobediência e furto.

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