
Com frota própria, atendimento 100% digital e tecnologia proprietária, startup de mobilidade urbana já é a 4ª maior locadora B2C do país e avança com EBITDA superior a 59% no 1T25
A startup Turbi, especializada em locação digital de veículos, tem ganhado espaço em um dos mercados mais tradicionais do país. Com uma proposta baseada em tecnologia, operação enxuta e experiência do cliente simplificada, a empresa já ocupa a quarta posição entre as maiores locadoras B2C do Brasil, atrás apenas de gigantes como Localiza, Unidas e Movida.
Fundada em 2017, a Turbi nasceu com a proposta de romper com o modelo tradicional de aluguel de carros — marcado por agências físicas, longos processos de retirada e atendimento limitado ao horário comercial. A empresa opera de forma 100% digital, com reserva, retirada e devolução feitas diretamente pelo aplicativo, e atendimento disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. A frota é composta exclusivamente por veículos próprios e distribuída em mais de 300 pontos de coleta na Grande São Paulo.
O modelo tem mostrado resultados. No primeiro trimestre de 2025, a empresa registrou margem EBITDA de 59%, uma das maiores do setor. Com cerca de 6 mil veículos ativos e uma idade média de frota de sete meses, a Turbi se destaca também pela eficiência na gestão de custos e manutenção.
Além da locação, a companhia tem apostado na venda de seminovos como forma de reciclar capital e elevar a rentabilidade. Em 2024, inaugurou sua primeira loja física de seminovos, que já responde por aproximadamente 30% das vendas de veículos. Os carros são vendidos com quilometragem baixa e alto valor de revenda — com média de 91% da Tabela FIPE, superando a performance média das locadoras tradicionais.
A Turbi também prepara novos movimentos para fortalecer seu ecossistema de mobilidade. Entre as frentes em desenvolvimento estão a Turbi Capital, voltada ao financiamento veicular com tecnologia própria de análise de crédito; a Turbi SaaS, que oferecerá soluções tecnológicas para pequenas e médias locadoras; e a expansão da atuação B2C para aeroportos e parcerias com seguradoras e concessionárias.
Com um modelo escalável, margem elevada e forte uso de dados, a empresa já começa a atrair atenção do mercado financeiro. Analistas ouvidos pela BM&C News destacam que a Turbi pode se tornar uma das principais candidatas ao IPO entre as startups brasileiras nos próximos anos, caso mantenha o ritmo de crescimento e eficiência.
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