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Ribeirão Preto, SP, registra 100 notificações de casos suspeitos de dengue por dia


Número de ocorrências aumentou 150% em janeiro de 2024 em comparação com o mesmo período em 2023. Cidade teve 3.203 casos registrados e 945 confirmados no último mês. Ribeirão Preto, SP, vive epidemia de dengue, segundo Saúde
Por dia, Ribeirão Preto (SP) registrou em janeiro 100 casos suspeitos de dengue, de acordo com informações da Secretaria de Saúde.
No mês passado, a cidade teve 3.203 notificações ante 1.282 registradas em janeiro de 2023. Os números, em 2024, subiram 150%.
Casos confirmados da doença aumentaram 143%. Em janeiro de 2023, a cidade registrou 401 ocorrências, enquanto que em 2024, foram 975.
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Além disso, a cada 100 imóveis em Ribeirão Preto, 12 têm foco do mosquito da dengue e acabar com criadouros é o que pode controlar a transmissão na cidade, que vive atualmente epidemia nível 2. A situação é considerada grave pela pasta.
Isso porque cada foco pode ter, em média, até 20 larvas do mosquito Aedes aegypti, como explica Maria Lúcia Biagini, chefe do departamento de Vigilância em Saúde.
“Foco é onde tem larva. O mosquito pode pôr ali 15 larvas, 20 larvas que vão se transformar em mosquito adulto e sair picando as pessoas. Então é muito sério, porque cada foco pode produzir até 300 mosquitos. Eliminando o foco, você eliminou 300 mosquitos”.
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Ainda segundo Maria Lúcia, um ovo do mosquito da dengue pode durar até um ano para eclodir. É por isso que é preciso vistoriar minuciosamente cada possível criadouro frequentemente.
“Não basta apenas jogar água fora do recipiente, tem que passar uma bucha com sabão. Porque o ovo fica aderido à margem do recipiente e pode ficar até um ano ali esperando vir água para eclodir. Por isso que é muito difícil controlar esse mosquito e nós precisamos da população para isso”.
Vasos, pneus e ralos concentram focos
Desde o começo do ano, equipes da Vigilância em Saúde fazem a vistoria de casas e terrenos em Ribeirão Preto. A cidade conta com 274 mil imóveis, ainda de acordo com a secretaria.
Casos de dengue foram notificados em todas as regiões, sem exceção.
Os locais com mais infestação de larvas foram:
vasos de plantas
pneus
ralos de banheiro
Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Luzia Romagnoli Passos mostrou preocupação.
“Estamos encontrando muitos focos em vasos de plantas, pneus e ralo de banheiro. Sabe aquele ralo que fica lá no banheiro que a gente toma banho e depois fica água reservada ou aquele ralo que está em um banheiro que a gente quase não usa? Se não tiver fechado, não for tratado, vai ser uma excelente escolha para o mosquito fazer a colocação dos ovos”.
Mosquito Aedes aegypti é responsável por transmitir a dengue.
Reprdoução/EPTV
Ela também pede colaboração massiva para a população no combate à dengue em Ribeirão Preto.
“Se cada um olhar o seu imóvel e eliminar os criadouros que tem, já vamos baixar essa infestação. Agora todo mundo precisa fazer essa tarefa e essa tarefa é semanal”.
O mosquito da dengue se prolifera, principalmente, em água limpa. Por isso que acabar com criadouros não é tarefa simples.
Segundo Maria Lúcia, uma piscina com água suja, por exemplo, tem menos risco de se tornar um foco de dengue do que um vaso de planta.
“É pior um vasinho do que uma piscina inteira, porque o mosquito tem hábito intradomiciliar, que é um quarto, uma cozinha, um banheiro, uma sala. Planta é na terra. A pessoa joga água fora, o ovo fica aderido na raiz, ela põe uma água limpa ali, oxigênio, tudo, ficou maravilhoso pra larva”.
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