
O Grupo Pão de Açúcar (GPA) divulgou nesta segunda-feira (6) os resultados do primeiro trimestre de 2025, marcando uma redução de 74,4% no prejuízo líquido consolidado, que passou de R$ 660 milhões no 1T24 para R$ 169 milhões neste ano. A melhora operacional veio acompanhada de crescimento em todos os formatos, com destaque para o avanço do e-commerce e das marcas próprias.
O EBITDA ajustado somou R$ 409 milhões, alta de 9,9% na comparação anual, com margem de 8,6%, 0,5 ponto percentual acima do primeiro trimestre do ano passado. A margem bruta também avançou, subindo para 27,6%, em mais um sinal da eficiência operacional crescente da companhia.
O CEO do GPA, Marcelo Pimentel, reforçou a consistência da trajetória positiva: “Registramos mais um período de avanços expressivos, com aumento de vendas, ampliação de market share, controle de custos, melhora do fluxo de caixa e redução de endividamento”.
As vendas mesmas lojas cresceram 7,3% no trimestre, impulsionadas pela performance dos principais formatos operacionais:
- O formato de Proximidade apresentou crescimento de 7,8%, o melhor desempenho em dois anos.
- As lojas Extra Mercado avançaram 6,6%.
- A bandeira Pão de Açúcar cresceu 6,5%, com alta participação das marcas exclusivas e da seção de perecíveis.
O canal digital cresceu 16,9%, com R$ 587,9 milhões em vendas no trimestre e representatividade de 12,6% no total. A operação digital 100% “ship from store” manteve margem EBITDA de 9,9%, reforçando a sustentabilidade do modelo. De acordo com o GPA, clientes multicanal compram 3,3 vezes mais e gastam 4,5 vezes mais do que os de canal único.
As marcas próprias também ganharam destaque, atingindo 21,1% de penetração nas vendas, com 24,6% de market share nacional, segundo a Nielsen. A marca Qualitá figura entre as 20 mais vendidas do segmento alimentar no país.
A companhia segue com seu plano de expansão no formato de proximidade premium, por meio da bandeira Minuto Pão de Açúcar, com 10 novas lojas abertas só no 1T25. Desde 2022, foram 169 lojas nesse modelo, consolidando a liderança no segmento em São Paulo.
A dívida líquida do GPA foi de R$ 2,4 bilhões, com alavancagem pré-IFRS 16 de 2,8x, contra 3,0x no mesmo período do ano anterior. O fluxo de caixa operacional dos últimos 12 meses ficou em R$ 1 bilhão, sustentado por ganhos operacionais e redução de custos.
“Mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador, os resultados reforçam nossa convicção de que estamos no caminho certo”, concluiu o CEO.
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