
O novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Júnior, afirmou, nesta segunda-feira, 5, que o governo irá cobrar ressarcimento dos conglomerados de empresas envolvidos nos descontos indevidos em aposentadorias e pensões.
“Vamos buscar recursos nos sócios e conglomerados de empresas para ressarcir”, declarou. Nesse sentido, ele afirmou que o pagamento aos segurados prejudicados deve começar ainda nesta semana.
O presidente do INSS deu as declarações à GloboNews. Ou seja, Waller Júnior afirmou que caso os recursos não sejam suficientes bem como não estejam disponíveis de imediato, a administração pública poderá assumir a responsabilidade pelo pagamento.
O segundo passo é que a administração pública vai arcar com o restante que não conseguiu essa restituição. Aparentemente, sim, aparentemente isso é uma consequência. Gilberto Waller Júnior, presidente do INSS.
Questionado sobre a possibilidade de o Tesouro Nacional viabilizar os pagamentos, Waller não descartou a hipótese. “Não dá para garantir (que Tesouro fique fora); estamos estudando o método de ressarcimento aos beneficiários do INSS”, disse. Nesse sentido, integrantes da equipe econômica acompanham o tema de perto, por seu potencial impacto fiscal.
O presidente do INSS indicou, do mesmo modo, que o formato do pagamento ainda está sendo debatido. “Estamos discutindo como ressarcir, se parcelado, ou não”.
INSS vai dar prioridade ao caso
Waller Júnior destacou que a prioridade do governo federal, segundo orientação direta do presidente Lula, é proteger aposentados bem como pensionistas do INSS. “A determinação de Lula é que segurado seja acolhido, protegido”, afirmou.
O dirigente também reconheceu falhas internas no sistema de dados da autarquia e prometeu medidas corretivas. “Vamos disciplinar o INSS em relação às fragilidades de dados cadastrais dos segurados”, prometeu. Do mesmo modo, segundo ele, há reuniões frequentes com órgãos de controle para monitorar a situação. “Todo final de semana estamos nos reunindo com os órgãos de controle para identificar fragilidades”.