
Cotado para ser o substituto de Jair Bolsonaro (PL), em 2026 na corrida pela presidência da República, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) apresentou na véspera do dia do trabalhador, um mapa do crescimento no salário mínimos regional no estado.
Tarcísio afirma que o salário mínimo paulista saiu de R$ 1.280 para R$ 1.804, desde que assumiu o governo. O volume de crescimento aponta reajuste de 40,5%. O governador comemora ainda que o valor é 18,84% a mais que o mínimo nacional que hoje está em R$ 1.518.

Tarcísio de Freitas protocola projeto do salário mínimo regional na Alesp – Foto: Marcelo S Camargo/Governo SP/ND
Tarcísio de Freitas protocola projeto na Alesp
O governador Tarcísio de Freitas afirma ainda que a proposta que garante o reajuste está nas mãos dos deputados estaduais, na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). O reajuste previsto para 2025 é de 10%.
A proposta do governo paulista está acima da inflação e é a terceira vez consecutiva que o patamar superior é registrado. Embora já tenha sido protocolado na Alesp, o feriado atrasa a tramitação da matéria que precisa passar pelas comissões permanentes, para depois seguir para apreciação em plenário.
A iniciativa de Tarcísio de Freitas ao trazer como plano de fundo para o dia do trabalhador, a proposta do mínimo regional, demonstra um leve sinal de reavaliação em 2026, com fortes indícios de se tornar o nome forte da direita, para concorrer, mesmo com diversas negativas e manutenção de reeleição em São Paulo.
Em Santa Catarina, a Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) já aprovou em março a proposta do regional no estado. Mas diferente de São Paulo, a média catarinense não ultrapassa a marca de 7,27%.

Piso regional já é lei em Santa Catarina desde o mês passado, após sanção de Jorginho Mello – Foto: Alesc/Divulgação/ND
No caso de Santa Catarina, a proposta é retroativa a janeiro e foi sancionada pelo governador Jorginho Mello (PL), no dia 09 de abril. O reajuste do salário mínimo regional demonstra valor em percentual mais baixo que São Paulo, mas na prática acumula valores que superam a média paulista.
No estado catarinense os reajustes estão divididos em quatro grupos que ficam da seguinte forma: R$ 1.730,00 na primeira faixa, R$ 1.792,00 na segunda, R$ 1.898,00 na terceira e R$ 1.978,00 na quarta.