
A Polícia Civil investiga a morte da diarista Iraci de Souza Teixeira, de 66 anos, encontrada enterrada em uma cova rasa na manhã desta quinta-feira (1º), em uma região de mata no bairro Vale Encantado, em Vila Velha. O corpo da mulher, desaparecida desde sábado (26), foi achado por voluntários da igreja que participavam das buscas junto com familiares.
Segundo o investigador Santana, da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), que esteve no local, imagens de câmeras da região estão sendo recolhidas para tentar traçar o trajeto da vítima e identificar suspeitos.
“Já percorremos a localidade procurando câmeras. Algumas imagens já foram recolhidas, e a investigação continua para entender como ela chegou até ali e tentar identificar quem fez isso com a senhora”, explicou.
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De acordo com as primeiras informações coletadas pela perícia, ainda no local, Iraci estava com os pés e as mãos amarrados com uma camisa branca, em uma posição que impossibilitava qualquer reação.
A diarista também apresentava um ferimento na cabeça. “Mesmo com o corpo em estado avançado de decomposição, foi possível observar sinais de violência, principalmente na região da cabeça”, disse o policial.
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O local onde o corpo foi encontrado é de difícil acesso e cercado por mata fechada. A área é usada por carroceiros que retiram areia irregularmente e tem entrada estreita por trilhas.
“A região é de mata fechada e tem um brejo, o que inviabiliza o acesso pela Leste-Oeste. Então quem trouxe o corpo para cá conhecia muito bem o lugar”, apontou o investigador.
O caso era investigado pela Delegacia de Pessoas Desaparecidas, mas com a localização do corpo as investigações passam a ser feitas pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM).
A polícia não descarta a participação de mais de uma pessoa no crime. As imagens recolhidas nas imediações devem ajudar a esclarecer o que aconteceu com Iraci e quem foi o autor ou autores do homicídio.