Exército de Israel diz que matou 3 terroristas dentro de hospital na Cisjordânia


O primeiro-ministro israelense voltou a dizer que a guerra não vai acabar até que todos os objetivos sejam alcançados: o retorno dos reféns, a eliminação do Hamas e a garantia de que o território palestino não representa uma ameaça a Israel. Exército de Israel informa que matou três terroristas dentro de hospital na Cisjordânia
O Exército de Israel informou que matou três terroristas dentro de um hospital na Cisjordânia.
Imagens do circuito de segurança mostram a ação dentro do hospital em Jenin. Os militares, disfarçados de médicos e civis, entraram armados na unidade. A Defesa de Israel afirmou que a ofensiva conseguiu “neutralizar” uma “célula terrorista do Hamas” instalada dentro do hospital, que planejava um novo atentado contra israelenses.
O Hamas confirmou que um comandante do grupo terrorista morreu nesta operação, que durou menos de 10 minutos. Os outros dois mortos eram irmãos e ligados à Jihad Islâmica Palestina.
Horas depois da ação, o chefe do Hamas declarou ter recebido um plano de cessar-fogo, desenhado no último fim de semana por negociadores de Catar, Egito, Estados Unidos e Israel. Ismail Haniya disse que vai analisar a proposta e discuti-la durante uma visita ao Cairo. Os termos exatos do acordo não foram divulgados.
Nesta terça-feira (30), o primeiro-ministro israelense voltou a dizer que a guerra não vai acabar até que todos os objetivos sejam alcançados: o retorno dos reféns, a eliminação do Hamas e a garantia de que o território palestino não representa uma ameaça a Israel.
“Nós não vamos retirar os soldados da Faixa de Gaza e não vamos soltar centenas de terroristas. Nada disso vai acontecer”, disse Benjamin Netanyahu.
Exército de Israel diz que matou 3 terroristas dentro de hospital na Cisjordânia
Jornal Nacional/ Reprodução
O Exército de Israel informou que começou a inundar os túneis do Hamas na Faixa de Gaza para neutralizar a infraestrutura do grupo terrorista.
No Reino Unido, antes de dar início à quarta viagem ao Oriente Médio, o ministro do Exterior, David Cameron, declarou que o país analisa o reconhecimento do Estado Palestino, inclusive nas Nações Unidas. Ele afirmou que a medida seria parte dos esforços para alcançar um “progresso irreversível” rumo à solução de dois Estados.
Apesar dessa declaração de David Cameron, o governo britânico afirmou que não houve mudanças na política do país sobre o reconhecimento do Estado Palestino. Nas palavras do secretário do Ministério do Exterior, Andrew Mitchell, esse reconhecimento vai ser oferecido no momento certo, e quando servir ao interesse da paz.
Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden não deu detalhes, mas afirmou ter decidido qual será a resposta do país depois do ataque na Jordânia, no domingo (28), que matou três soldados americanos. Biden disse que o Irã tem responsabilidade sobre o episódio, já que fornece armas à milicia que assumiu a autoria da explosão.
Em resposta à correspondente Raquel Krähenbühl, o presidente americano disse que não quer uma escalda da guerra no Oriente Médio.
“Não é isso o que estou procurando”, disse o presidente americano.
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