Parque da Água Branca, na Zona Oeste de SP, quer doar 2,6 mil galinhas, patos e gansos para controlar superpopulação de aves


Reserva Parques, empresa que assumiu a gestão do parque, alega que pesquisa da USP atesta que doar as aves pode ajudar a resolver o problema. Concessionária disse que, a princípio, novo lar dos animais seria uma ONG, já que eles não podem ser abatidos. Patos no Parque da Água Branca, na Zona Oeste de São Paulo
Gustavo Honório/g1
O Parque da Água Branca, na Zona Oeste da capital, quer doar parte das 2,6 mil aves que vivem no local. Um estudo feito há 6 anos por veterinários voluntários da Universidade de São Paulo (USP) constatou que há uma superpopulação de galinhas, patos e gansos no local.
Em 2022, a gestão do parque foi concedida à inciativa privada. Agora, a Reserva Parques, empresa que assumiu o espaço, alega que a pesquisa afirma que doar as aves pode ajudar a resolver o problema.
A concessionária explicou ainda que analisa como isso será feito e que, a princípio, o novo lar dos animais seria uma ONG, já que eles não podem ser abatidos.
Desde janeiro de 2023, por conta dos casos de gripe aviária no país, as aves, que antes viviam livres e soltas no parque, foram recolhidas e isoladas por tempo indeterminado.
Não é a primeira vez que a doação de galinhas do parque é discutida. Nos anos da pandemia, as aves se reproduziram em grande quantidade provocando a superpopulação.
Aves isoladas no Parque da Água Branca.
TV Globo
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