
Ofertas tentadoras com salários altos e poucos requisitos chamam a atenção de milhares de brasileiros, mas muitas vezes escondem armadilhas perigosas. Entenda como funciona o golpe do falso emprego e saiba o que fazer para não cair nessa fraude. Os golpes virtuais vêm se multiplicando com o avanço da tecnologia. Golpistas usam táticas emocionais e falsas promessas para atrair vítimas, principalmente nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Entre os mais perigosos está o golpe do falso emprego, que tem prejudicado milhares de pessoas em busca de uma nova oportunidade no mercado de trabalho.
Como os criminosos abordam as vítimas?
Os golpistas se passam por representantes de empresas conhecidas e fazem ofertas de emprego por WhatsApp, e-mail ou até pôr anúncios em sites populares. Em muitos casos, afirmam que a pessoa foi selecionada para uma vaga mesmo sem ter se inscrito. O contato é direto, aparentemente profissional, e usa o nome de marcas confiáveis para dar credibilidade à abordagem.
Quais são as táticas usadas para enganar?
O golpe apela para propostas irresistíveis: salários acima da média, carga horária reduzida, trabalho remoto e benefícios chamativos. Após gerar interesse, os criminosos solicitam pagamentos antecipados para exames admissionais, cursos obrigatórios ou aquisição de materiais de trabalho. Em outros casos, tentam roubar dados sensíveis, como CPF, dados bancários e fotos de documentos pessoais.

Como se proteger do golpe do falso emprego?
O Serasa orienta que as pessoas desconfiem de promessas muito vantajosas. Veja algumas dicas:
- Não pague taxas ou exames para iniciar em um emprego.
- Empresas sérias não exigem cursos obrigatórios pagos durante o processo seletivo.
- Solicitação de documentos pessoais só ocorre após a contratação.
- Verifique se a vaga foi divulgada pelos canais oficiais da empresa.
- Pesquise o CNPJ e o histórico da empresa em sites como Reclame Aqui ou no Google.
Onde denunciar o golpe do falso emprego?
Caso seja vítima ou identifique uma tentativa de golpe, é fundamental:
- Registrar um Boletim de Ocorrência presencialmente ou pela delegacia online.
- Notificar a empresa envolvida nos canais oficiais — e jamais pelo telefone fornecido pelo golpista.
- Enviar o caso para plataformas de verificação, como o Comprova, que investiga golpes e desinformações virais.
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