Casa térrea de 1.400 m² é abraçada pela natureza

Casa térrea de 1.400 m² é abraçada pela naturezaDA REDAÇÃO

Nos projetos do Sabella Arquitetura, o respeito ao meio ambiente começa desde a implantação da casa ao terreno, interferindo o mínimo na topografia e conquistando espaços totalmente conectados à natureza.

Foi assim que aconteceu nesta construção de 1.400 m², na Quinta da Baroneza, condomínio de luxo em Bragança Paulista, no interior de São Paulo.

<span class=”hidden”>–</span>Manuel Sá/Divulgação

Para atender aos desejos dos proprietários, o arquiteto Frederico Sabella e sua equipe priorizaram o conforto e a funcionalidade em uma estrutura térrea, distribuindo os ambientes horizontalmente na área central do terreno a fim de proporcionar uma experiência de lar integrada e acolhedora.

Já no acesso à moradia, composta por sete suítes, uma marquise foi instalada para os carros pararem para descarregar antes de estacionarem na garagem, no subsolo. Beirais generosos emolduram toda a fachada e envolvem as varandas que, onde o sol bate mais forte, são protegidas por brises verticais de madeira.

Casa térrea de 1.400 m² é abraçada pela natureza . Projeto de Sabella Arquitetura. Na foto, fachada externa da casa.
<span class=”hidden”>–</span>Manuel Sá/Divulgação

Em formato de T, a planta distribui os espaços sociais ao longo do eixo inferior, enquanto a ala privativa, com as suítes, otimiza o extremo oposto, assegurando privacidade e uma circulação prática e agradável para os moradores.

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“De um lado, temos o acesso à residência e, do outro, a área de lazer externa, que pode ser aproveitada tanto pelas áreas sociais quanto pelas íntimas. A conexão entre os espaços sociais e íntimos se dá por meio de circulações amplas, adornadas com jardins de inverno ao longo do percurso,” explica o arquiteto Frederico Sabella.

Estrutura muito bem pensada

Casa térrea de 1.400 m² é abraçada pela natureza . Projeto de Sabella Arquitetura. Na foto, fachada externa da casa.
<span class=”hidden”>–</span>Manuel Sá/Divulgação

Os fechamentos da residência são de madeira de pinus, com acabamento em pátina e verniz fosco incolor, enquanto os brises empregam o cumaru e os caixilhos são de alumínio na cor perita.

Esses elementos compuseram uma paleta leve e harmoniosa, um desejo manifestado pelos moradores desde o início. Os brises, que se encontram com a delicada cobertura, conferem coesão às fachadas, completando o conjunto arquitetônico.

Implantação da casa e conforto térmico

Casa térrea de 1.400 m² é abraçada pela natureza . Projeto de Sabella Arquitetura. Na foto, fachada externa da casa.
<span class=”hidden”>–</span>Manuel Sá/Divulgação
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Frederico Sabella desenvolveu um platô que posiciona toda a casa no centro do lote, orientando a ala privativa dos quartos para as fachadas leste e oeste. A área social, por sua vez, está voltada para as fachadas leste e norte, aproveitando o sol da manhã até parte da tarde. Na entrada principal, um jardim acolhedor com vegetação densa serve como ponto central de distribuição para os ambientes da casa, criando uma transição harmoniosa entre o exterior e o interior.

Os jardins internos possibilitam a entrada de luz solar por meio das clarabóias e deixam que a ventilação natural chegue aos ambientes.

Casa térrea de 1.400 m² é abraçada pela natureza . Projeto de Sabella Arquitetura. Na foto, Casa térrea de 1.400 m² é abraçada pela natureza . Projeto de Sabella Arquitetura. Na foto, entrada da casa.
<span class=”hidden”>–</span>Manuel Sá/Divulgação

“Eles se destacam por conta das espécies tropicais exuberantes e aberturas zenitais, assim criando uma iluminação suave que valoriza cada detalhe do espaço”, complementa o arquiteto.

Já os brises e beirais não só proporcionam uma circulação externa agradável na varanda dos quartos, mas também protegem os espaços da luz solar direta, resultando em um interior mais fresco e confortável.

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Cobertura única e racional

Casa térrea de 1.400 m² é abraçada pela natureza . Projeto de Sabella Arquitetura. Na foto, fachada externa da casa.
<span class=”hidden”>–</span>Manuel Sá/Divulgação

A cobertura é estruturada com vigas metálicas que suportam chapas de compensado naval (OSB), impermeabilizadas com manta termoplástica de PVC (ALWITRA) sobre o isolante térmico Energyguard.

“Usamos essa solução com frequência devido à pré-fabricação dos componentes, que requer apenas a montagem em obra”, diz Frederico.

Casa térrea de 1.400 m² é abraçada pela natureza . Projeto de Sabella Arquitetura. Na foto, fachada da casa.
<span class=”hidden”>–</span>Manuel Sá/Divulgação

Esse fator otimiza o tempo e a logística da construção, tornando o processo mais rápido e eficiente, além de reduzir resíduos e consumo de energia. Trata-se de uma abordagem construtiva mais sustentável e alinhada com práticas ambientalmente responsáveis.

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Pavimento inferior otimizado

Casa térrea de 1.400 m² é abraçada pela natureza . Projeto de Sabella Arquitetura. Na foto, área interna da casa.
<span class=”hidden”>–</span>Manuel Sá/Divulgação

O pavimento inferior da casa é discretamente visível apenas a partir do fundo do terreno. Esse nível abriga uma sauna com vista para o jardim, áreas de serviço e um amplo ateliê de arte para a filha do proprietário.

Para que se dissolva na paisagem, o paredão foi pintado em um tom escuro e equipado com treliças para o crescimento de trepadeiras – que, com o tempo, tingirão o muro de verde, integrando ainda mais a residência ao belo entorno natural.

Área externa com vista

Casa térrea de 1.400 m² é abraçada pela natureza . Projeto de Sabella Arquitetura. Na foto, área externa da casa.
<span class=”hidden”>–</span>Manuel Sá/Divulgação

Para a área externa, Frederico Sabella escolheu um piso de cacos em formato orgânico que se estende até a piscina. Com borda infinita, o tanque de concreto está situado no limite da área construída, aproveitando a queda natural do terreno.

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Casa térrea de 1.400 m² é abraçada pela natureza . Projeto de Sabella Arquitetura. Na foto, varanda da casa.
<span class=”hidden”>–</span>Manuel Sá/Divulgação

A jardineira desempenha um papel vital no projeto, substituindo o guarda-corpo por uma barreira viva que une vegetação e horizonte, valorizando a vista e enriquecendo a experiência nas áreas sociais e nas suítes.

Casa térrea de 1.400 m² é abraçada pela natureza . Projeto de Sabella Arquitetura. Na foto, área externa da casa.
<span class=”hidden”>–</span>Manuel Sá/Divulgação

“Em cada projeto, buscamos uma identidade única que valorize estética e funcionalidade. Neste caso, criamos um design que reflete a personalidade do cliente e se integra ao entorno, priorizando conforto com uma seleção cuidadosa de materiais e acabamentos”, conclui o arquiteto.

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