Brasil assume presidência dos Brics; encontro do grupo será no país

Com a virada para 2025, o Brasil assume a presidência do Brics. Dessa forma, a cúpula do grupo este ano acontecerá em solo brasileiro, mas ainda não há uma cidade definida. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), pleiteia para receber o encontro, após o sucesso do G20 na capital fluminense.

O comando do Brics é rotativo e durará um ano. Neste tempo, o Brasil deseja trabalhar em dois eixos principais: cooperação do Sul Global e reforma da governança global.

O Sul Global é composto por nações tidas antes como subdesenvolvidas, enquanto a reforma da governança global deseja trazer esses países para debates importantes e reivindica assentos permanentes em locais como os conselhos da Organização das Nações Unidas.

Esses temas vêm sendo trabalhados pelo Brasil desde o começo do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foram propostos também durante o comando brasileiro no Mercosul e G20.

Eles serão pautados novamente em novembro quando o Brasil sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30). O evento será em Belém (PA), após campanha de Lula para receber a cúpula em um local com floresta Amazônica.

No comando do Brics, a liderança brasileira deseja agir em cinco prioridades:

  • Facilitar o comércio e os investimentos entre as nações do grupo, com o desenvolvimento de um meio de pagamento próprio;
  • Promover uma governança inclusiva e com inteligência artificial voltada para o desenvolvimento responsável;
  • Aprimorar o financiamento para combater mudanças climáticas, em articulação com a COP30;
  • Estimular cooperação dos países do Sul Global, com ênfase em projetos de saúde;
  • Fortalecer o Brics como instituição.

Países do Brics

A formação anterior do Brics é Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Recentemente, chegaram mais membros: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.

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