Sargento da PM é suspeito de matar jovem durante festa de Natal em Manaus


A Polícia Civil investiga o caso, enquanto a Polícia Militar informou, em nota, que o suspeito é considerado foragido. Kennedy Cardoso de Miranda, de 22 anos, foi morto a tiros durante uma festa de Natal.
Arquivo pessoal
Kennedy Cardoso de Miranda, de 22 anos, foi morto a tiros durante uma festa de Natal na madrugada desta quarta-feira (25), em Manaus. De acordo com a família, um policial militar é suspeito de ter cometido o crime. A Polícia Civil investiga o caso, enquanto a Polícia Militar informou, em nota, que o suspeito é considerado foragido.
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O irmão da vítima, Giliarde Cardoso Cruz, informou que Kennedy morava em Autazes, no interior do Amazonas, e estava em Manaus para comemorar o Natal com a namorada.
O suspeito, identificado como o sargento da Polícia Militar Edersson Oseias Cordeiro Lira, é ex-marido da irmã da namorada da vítima. Segundo Giliarde, o policial chegou ao local da festa, estava embriagado e, após um desentendimento, atirou na cabeça de Kennedy.
“Os dois estavam juntos lá, aí ele [policial] chega, entra, cumprimenta todo mundo, já bêbado, entra com uma cerveja na mão. Na hora que ele está saindo, ele pergunta se meu irmão era vagabundo. Meu irmão olha para ele e pergunta se ele tem cara de vagabundo. No automático, o sargento puxa a pistola e atira na cabeça do meu irmão”, contou Giliarde.
Após cometer o crime, o suspeito fugiu em um carro branco. Kennedy foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ainda durante a madrugada.
A Polícia Civil informou que a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) está investigando o caso.
Em nota, a Polícia Militar informou que, assim que soube do ocorrido, enviou uma viatura à casa do policial suspeito, mas ele não foi encontrado e é considerado foragido. A corporação também afirmou que está realizando buscas para localizá-lo e prendê-lo.
“A Polícia Militar lamenta profundamente a atitude irreparável do policial militar e ressalta que não aprova quaisquer atos que não estejam alinhados com os princípios da instituição. A corporação reafirma seu compromisso com a transparência e a responsabilidade na apuração de todos os fatos do crime”, disse a PM.

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