Bahia busca empate com Athletico no fim e amplia jejum sob comando de Rogério Ceni

Bahia e Athletico empatam em 1 a 1 na Arena Fonte NovaFotos: Rafael Rodrigues/EC Bahia

O Bahia buscou, na base da insistência, o empate em 1 a 1 com o Athletico e evitou a quinta derrota consecutiva no Brasileirão. A igualdade no placar, contudo, não aliviou o clima de crise e a equipe terminou o jogo sob fortes vaias dos mais de 11 mil torcedores presentes na Arena Fonte Nova.

O Tricolor não vence uma partida desde o dia 29 de setembro, quando superou o Criciúma por 1 a 0 na Arena Fonte Nova, e acumula cinco derrotas e dois empates nos últimos sete jogos. O resultado rebaixou o Bahia à nona colocação do Brasileirão, com 46 pontos, e vive um jejum sem precedentes sob o comando de Rogério Ceni.

Pré-jogo

O técnico Rogério Ceni sofreu com novo desfalque antes mesmo do início da partida. Isso porque Thaciano sentiu um desconforto muscular durante o aquecimento da equipe e acabou vetado pelo departamento médico do Tricolor. O atleta passará por reavaliação para constatar se houve lesão.

Primeiro tempo

O Bahia apresentou maior posse nos primeiros 20 minutos de partida e, inclusive, teve as melhores chances iniciais do jogo. A melhor delas ocorreu aos 18′ com Jean Lucas, que finalizou à esquerda do gol do Athletico. Contudo, apesar do controle, o Tricolor insistiu em jogadas pelo lado direito e pouco mordeu o adversário – que manteve seu sistema defensivo organizado e apostou no contra-ataque.

O Tricolor passou a ter um volume maior de jogo próximo aos 30 minutos, justamente quando começou a trabalhar mais por dentro e passou a incomodar mais o Athletico. Aos 28′, Cauly, que estava sumido na partida, recebeu dentro da área e rolou para Everton Ribeiro quase na marca do pênalti. O camisa 10 finalizou sem força e facilitou para o goleiro Mycael na melhor oportunidade do primeiro tempo.

Resume-se o primeiro tempo em uma palavra: lento. O Bahia de Rogério Ceni (vaiado no intervalo) se apresentou como um ‘time de uma nota só’, com excessivas jogadas pelo lado direito e pouca ousadia. O Athletico, por sua vez, se contentou com apresentação defensiva do time e teve pouco sucesso nas tentativas ofensivas.

Segundo tempo

Os primeiros minutos indicavam um incômodo baiano com o desempenho do primeiro tempo e, consequentemente, uma pressão ofensiva mais intensa. Em menos de 15 minutos, o Bahia teve chance com Cauly, Luciano Rodríguez, Ademir e Everton Ribeiro. Mas a falta de efetividade cobrou seu preço e veio a máxima do “quem não faz, leva”.

O primeiro gol da partida saiu aos 16 minutos, após um belo cruzamento de Felipinho para Cuello. O atacante rubro-negro passou como quis por Gilberto e rolou para Nikão, que finalizou sozinho para balançar a rede do Tricolor. O camisa 11 marcou seu sexto tento no Brasileirão e, agora, divide artilharia do Athletico junto com Julimar.

Os protestos da torcida baiana se intensificaram instantaneamente após o gol sofrido. O técnico Rogério Ceni, principal alvo, chegou a ouvir gritos pedindo sua demissão.

BAHIA X ATHLETICO Brasileirão-2024 – 35ª rodada Local: Casa de Apostas Arena Fonte Nova, (BA) Data: 24/11/2024 Público: 26.307 presentes BAHIA: Adriel, Gilberto (Biel, 23’/2ºT), Gabriel Xavier, Kanu, Luciano Juba, Caio Alexandre (Acevedo, 33’/2ºT), Jean Lucas (Carlos de Pena, 33’/2ºT), Everton Ribeiro, Cauly (Everaldo, 14’/2ºT), Luciano Rodríguez e Ademir (Tiago, 33’/2ºT). Técnico: Rogério Ceni. ATHLETICO: Mycael, Leo Godoy, Belezi, Gamarra, Esquivel, Felipinho, Gabriel, Zapelli (Christian, 14’/2ºT), Nikão (Fernando, 26’/2T), Cuello e Pablo (Emersonn, 14’/2ºT). Técnico: Lucho González. Gols: Nikão, 16’/2ºT (0-1) Árbitro: Rodrigo Jose Pereira de Lima (FIFA/PE) Assistentes: Nailton Junior de Sousa Oliveira (FIFA/CE) e Francisco Chaves Bezerra Junior (PE) VAR: Adriano de Assis Miranda (SP) Cartões amarelos: Mycael e Fernando (CAP) Cartões vemelhos:

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