Mesmo desatualizada, Volkswagen Amarok antiga vende mais do que a nova

Enquanto no Brasil aguardamos a chegada da reestilização da Volkswagen Amarok, na Europa, o modelo já está em sua segunda geração desde julho de 2023. Por lá, a picape oferece mais tecnologia, um visual mais arrojado e mais segurança. No entanto, em comparação com a primeira geração distribuído ao Brasil e toda América Latina, a nova geração da picape vendeu bem abaixo. 

A segunda geração da Amarok é produzida em conjunto com a Ford Ranger, na África do Sul, e atende aos mercados da Europa, África, Oriente Médio e Oceania. No ano de 2023, foram comercializadas 21.800 unidades.

Em comparação, na América Latina, a antiga geração registrou 44.800 emplacamentos, uma diferença de 23 mil unidades. Algo curioso, considerando que a segunda geração é oferecida em mais países do que o modelo produzido no país vizinho. 

No Brasil, a Amarok tem perdido terreno no mercado a cada ano. Sua atratividade, até então, era impulsionada por ser a picape mais potente à venda no país. Contudo, com a chegada da Ford Ranger Raptor, a Amarok perdeu essa posição de destaque. Em 2023, foram vendidas apenas 7.978 unidades, colocando a picape atrás de todas as concorrentes no segmento de picapes médias.

Na Argentina, onde é fabricada em Pacheco, a Amarok mantém seu destaque, com 29.800 unidades vendidas, ficando atrás apenas da Toyota Hilux, que registrou 30.694 exemplares vendidos.

Por aqui, a expectativa é receber em breve a nova reestilização da Amarok. O visual, que já foi vazado, apresenta semelhanças com a nova Saveiro. Além disso, o interior deverá incorporar o novo volante da Volkswagen, a central multimídia VW Play (com Android Auto e Apple CarPlay sem fio) e um painel de instrumentos totalmente digital. Quanto à motorização, espera-se que o motor 3.0 V6 permaneça, oferecendo 258 cv de potência e 59,1 kgfm de torque.