Secretaria abre sindicância contra médicos acusados de bater o ponto sem trabalhar no Hospital de Heliópolis, na Zona Sul de SP


Salários dos médicos Lawrence Aseba e Fulvio Alessandro Souza variam de R$ 5,3 mil a R$ 19,4 mil por mês, mas eles não cumpriam a carga horária de trabalho. O Hospital Estadual de Heliópolis, no bairro do Sacomã, Zona Sul de São Paulo.
Divulgação/Governo de SP
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo afirmou nesta terça-feira (22) que abriu sindicância para investigar dois médicos flagrados batendo o ponto sem trabalhar no Hospital Heliópolis, na Zona Sul de São Paulo.
O urologista Lawrence Aseba Tipo e o cardiologista Fulvio Alessandro Oliveira Souza foram filmados por reportagem do SBT saindo da unidade de saúde sem completar a rotina de trabalho para as quais foram contratados.
De acordo com a reportagem, Lawrence Aseba recebia R$ 5.394,00 para trabalhar dois dias por semana no hospital, mas usava o expediente para correr nas ruas do entorno da unidade.
Já o cardiologista Fulvio Alessandro O. Souza recebe R$ 19.429,79 para dar expediente no hospital três dias por semana, com carga horária semanal de 24 horas.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP) afirmou que “já identificou os profissionais citados pela reportagem e abriu uma investigação para apurar as denúncias”.
A pasta disse que “repudia a conduta e, sendo comprovadas as irregularidades, os médicos serão punidos”.
“Neste momento, o Hospital Heliópolis passa por obras de melhorias e a unidade já ampliou sua capacidade de atendimento, especialmente de pacientes oncológicos, alcançando mais de mil consultas e duas mil sessões de radioterapia. Mensalmente, são realizadas mais de 15 mil consultas e cirurgias, além de mais de 5.100 sessões de quimioterapia e radioterapia”, declarou a SES-SP.
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