Navio-draga americano é liberado para fazer dragagem do Rio Amazonas em meio à seca histórica que o estado vive

Segundo a Receita Federal, a Alfândega do Porto de Manaus finalizou com agilidade o desembaraço aduaneiro do navio-draga que atracou em Manaus no último sábado (12), vindo dos Estados Unidos. Navio-draga americano é liberado para fazer dragagem do Rio Amazonas em meio à seca histórica que o estado vive.
Divulgação/Receita Federal
O navio-draga americano Hopper Lindway foi liberado para dragagem do Rio Amazonas em meio à seca histórica que o estado vive, nesta segunda-feira (14). Segundo a Receita Federal, a Alfândega do Porto de Manaus finalizou com agilidade o desembaraço aduaneiro do navio-draga que atracou em Manaus no último sábado (12), vindo dos Estados Unidos.
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O Rio Amazonas chegou a 32 centímetros no município Itacoatiara, no Amazonas. No dia 4 de outubro, o nível das águas secou 9 centímetros, e o rio já registra a pior seca da cidade em 26 anos de medição.
O Hopper Lindway será responsável pela dragagem de pontos críticos do Rio Amazonas, entre a foz do Rio Madeira e a Costa do Tabocal, em Itacoatiara, com o objetivo de melhorar a navegação e garantir o fluxo contínuo de insumos para a Zona Franca de Manaus e outras regiões do interior do Amazonas durante o período de seca.
Segundo a Receita Federal, a rápida liberação da embarcação viabiliza o início imediato dos trabalhos, atendendo a necessidades urgentes de infraestrutura e transporte de cargas.
Números da seca no Amazonas
Além da capital, os 61 municípios do Amazonas também enfrentam uma situação de emergência devido à seca. Segundo a Defesa Civil, todas as calhas de rios do estado estão em estado crítico de vazante.
Em Manacapuru, o Rio Solimões enfrenta a pior seca de sua história. Lá, a cota chegou a marcar 2,06 metros no sábado (12). Embora o rio tenha subido um centímetro no domingo (13), se manteve estável nesta segunda (14) com a marca de 2,07 metros.
Já no Alto Solimões, em Tabatinga, a situação foi ainda pior, com o rio registrando uma cota negativa. No dia 26 de setembro, o Solimões atingiu a marca histórica de -2,54 metros.
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