Israel fecha cerco à maior cidade do sul de Gaza depois de intensificar operações na região

Na maior operação das forças israelenses em um mês, tropas avançaram sobre Khan Younis. A ONU afirmou que confrontos intensos têm acontecido perto de hospitais. Governo de Israel fecha cerco à maior cidade do sul de Gaza, depois de intensificar operações na região
O governo de Israel fechou o cerco à maior cidade do sul de Gaza depois de intensificar operações na região.
Na maior operação das forças israelenses em um mês, tropas avançaram sobre Khan Younis. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que estão operando contra grandes alvos terroristas e que mataram dezenas deles.
A ONU afirmou que confrontos intensos têm acontecido perto dos hospitais Al Aqsa, Nasser e Al Amal. O Crescente Vermelho palestino declarou que soldados israelenses bloquearam a saída dos funcionários do hospital Al Amal.
Faten Al-Hamami já teve que se mudar de Deir al Balah, depois foi para Khan Younis e, agora, acaba de chegar a Rafah.
“Nós não dormimos à noite, com chuva e bombas sobre nós”, diz a palestina
Segundo as Nações Unidas, 88 mil palestinos viviam em Khan Younis antes da guerra. Hoje, a cidade abriga 425 mil pessoas, muitas fugiram de outras áreas.
O diretor da agência da ONU para os refugiados palestinos em Gaza disse que tanques atingiram o centro de treinamento da organização na cidade. Segundo Thomas White, o local abriga 800 desalojados. Nove pessoas morreram e 75 ficaram feridas.
À noite, em Tel Aviv, centenas de manifestantes bloquearam a principal rodovia da cidade para pedir ao governo israelense mais empenho nas negociações para libertação imediata dos reféns que ainda estão em poder dos terroristas do Hamas, em Gaza. Houve protesto também em Jerusalém.
Enquanto isso, os confrontos continuam em outros países do Oriente Médio. Os Estados Unidos destruíram mísseis anti-navio do grupo rebelde Houthi, aliado do Irã no Iêmen. Depois do ataque, os houthis ordenaram que cidadãos americanos e britânicos que trabalhem nas Nações Unidas e em organizações humanitárias na capital do Iêmen deixem o país no prazo de 30 dias.
Os Estados Unidos também atacaram alvos de uma milícia ligada ao Irã no Iraque. Duas pessoas morreram. Washington afirmou que foi uma resposta a ataques contra tropas americanas no Iraque e na Síria. O primeiro-ministro iraquiano disse que os ataques americanos levam a uma escalada irresponsável da violência e violam a soberania do país.
LEIA TAMBÉM
Explosão em Gaza deixa 21 soldados israelenses mortos
Em maior baixa de Israel desde o início da guerra, 24 soldados morrem na Faixa de Gaza
Israel divulga imagens de túnel que diz ter sido cativeiro de parte dos reféns; veja fotos
Adicionar aos favoritos o Link permanente.