Daniel Alves é condenado pela Justiça espanhola a 4 anos e 6 meses de prisão por estupro


Além de ficar preso, o ex-jogador vai passar outros 5 anos com a liberdade vigiada, sendo rastreado permanentemente por aparelhos eletrônicos. Daniel Alves é condenado pela Justiça espanhola a 4 anos e 6 meses de prisão por estupro
Jornal Nacional/Reprodução
A Justiça da Espanha condenou o ex-jogador Daniel Alves a quatro anos e meio de prisão por estupro.
O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha divulgou a sentença depois de 12 minutos de audiência. Além de cumprir a pena de quatro anos e meio, Daniel Alves vai passar outros cinco com a liberdade vigiada, sendo rastreado permanentemente por aparelhos eletrônicos e só poderá deixar a Espanha nesse período com a autorização da Justiça.
O brasileiro também vai ter que pagar uma multa de 9 mil euros, quase R$ 50 mil, e não vai poder entrar em contato com a vítima até o cumprimento total da pena. Durante as investigações, ele já havia pagado uma indenização de valor equivalente a R$ 800 mil.
Os três juízes que julgaram o caso determinaram que essa indenização serviu de atenuação da pena porque o pagamento foi feito independentemente do resultado do julgamento, manifestando o que eles chamaram de vontade de reparação por parte do ex-jogado
O crime aconteceu em um banheiro da boate Sutton, em Barcelona, no dia 30 de dezembro de 2022. Na sentença, a Justiça espanhola disse que o brasileiro jogou a vítima no chão do banheiro, a imobilizou e, em seguida, a penetrou sem consentimento.
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Logo depois da audiência desta quinta-feira (22), Daniel Alves voltou para a prisão onde está desde o dia 20 de janeiro de 2023. As três partes – acusação, defesa e Ministério Público – têm dez dias para recorrer da sentença, o que ainda pode ser feito em mais duas instâncias da Justiça espanhola.
O Ministério Público da Espanha tinha pedido nove anos de prisão e os advogados da vítima, 12 – a pena máxima para o crime de estupro na Espanha.
Inês Guardiola, advogada de Daniel Alves, afirmou que vai recorrer porque o brasileiro quer provar a sua inocência. A advogada da vítima, Ester Garcia, disse que a sua cliente está aliviada com o reconhecimento de que houve estupro, mas que ela também vai apresentar um recurso porque acredita que a pena foi pequena diante do crime cometido.
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