Pegadas seguidas por bombeiros indicam que menino indígena desaparecido teria entrado na mata fechada


Mais reforços chegaram ao local nesta quarta-feira (24). Indígena da Ilha do Bananal não é visto há três dias. Drones fazem buscas pela área onde menino foi visto pela última vez
Divulgação
A força-tarefa integrada por bombeiros e policiais militares ainda está na região da Ilha do Bananal na busca pelo menino de 11 que desapareceu de aldeia indígena. Eles identificaram pegadas que indicam que a criança pode ter entrado em uma região de mata fechada e seguem pelos rastros. Mais reforços chegaram ao local nesta quarta-feira (24).
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O menino não é visto desde a tarde de domingo (21). Equipes do Grupamento Aéreo da Polícia Militar e Grupo de Resgate do Bombeiro chegaram na ilha na tarde de segunda-feira (22) e deram início às buscas.
De acordo com informações dos bombeiros, pegadas foram identificadas no primeiro. Os familiares confirmaram que as marcas seriam do menino. Mas por causa das chuvas, os militares não conseguiram acompanhar.
Novas pegadas foram encontradas em uma linha reta e para os bombeiros, esse indício aponta que a criança entrou em uma mata fechada. Mas até a tarde desta quarta-feira o menino não havia sido encontrado.
A ação contam com equipamentos tecnológicos no trabalho. Nesta quarta-feira (24), um bombeiro e dois policiais militares especialistas em buscas com drones termais se juntaram à equipe local para ajudar nas buscas.
Além dos militares tocantinenses, três bombeiros e dois cães farejadores do estado de Mato Grosso passaram a integrar as ações de busca. Eles utilizam seis drones, sendo quatro deles com câmera térmica, que identificam o calor humano.
Os equipamentos fazem o mapeamento da região no intuito de encontrar o paradeiro do indígena.
Indígenas acompanham trabalho dos bombeiros
Divulgação
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Ajuda
Na noite de domingo, os moradores da aldeia e parentes do menino chegaram a andar pela mata para tentar localiza-lo, mas sem sucesso. Os bombeiros explicaram que um vaqueiro disse aos familiares o viu passar correndo na Aldeia Cutaria, distante 15 km da Aldeia Macaúba.
Desde o dia do desaparecimento, as buscas acontecem por terra e água. Os indígenas também percorreram de canoa os rios que circundam a mata na tentativa de ter pistas do garoto.
Bombeiros procuram criança que desapareceu na Ilha do Bananal
Divulgação/Corpo de Bombeiros
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