Carnaval de Campo Grande reúne novatos na folia e quem leva tradição como herança


No último dia do Carnaval, o g1 foi as ruas para escutar o que a festa significa para os foliões. Confira como foi a festa dos blocos de Carnaval, em Campo Grande
Unidos pelo amor, caridade e até pela alegria do samba, o Carnaval de rua de Campo Grande é repleto de histórias. Nesta terça-feira (13), último dia dos bloquinhos, o g1 foi as ruas para escutar o que a festa significa para os foliões.
Conhecido por ser um momento de “curtição” entre os amigos, na capital o evento é também o local de reunir diversas gerações. Para Iracema Pedroso, que aproveita o Carnaval a anos, a folia na esplanada foi voltada para confraternizar com a família.
“Esse e o segundo ano que venho, eu trouxe meus netos, minha filha, meu genro e também o meu esposo. Estamos curtindo bastante”, afirmou.
Vestida de paetê prata, Iracema aproveitou o fim da tarde para curtir com a família.
Débora Ricalde
Assim como Iracema, os jovens que estão começando uma família também não ficaram de fora da comemoração. O casal Maria Eduarda e Bruno fizeram questão de levar a bebê, de seis meses, para apesentar um dos lugares mais alegres para eles.
“O Carnaval representa para a nossa família muita alegria, porque esta todo mundo rindo, dançando, as marchinhas transformam o ambiente. E hoje, viemos com a minha mãe, meus irmãos e a minha filha”, descreveu Maria Eduarda.
Todos fantasiados, a festa é símbolo de alegria para o casal e reúne diversas gerações da família
Débora Ricalde
Família nem sempre é aquela que nascemos, mas a que escolhemos crescer. Para Aline Leite, mãe de trigêmeas, foi exatamente assim. Pela primeira vez no carnaval com as filhas, ela relatou que o momento só foi possível graças as seus amigos.
“Tenho uma rede de apoio sensacional e esses amigos fazem ser possível a gente poder vir e se divertir. Eu vejo que elas estão aproveitando, do jeitinho delas. E pretendo manter essa tradição ao longo dos anos, até quando elas desejarem vir sozinhas”, contou a mãe.
Aline e as gêmeas, momentos antes de entrar para curtir o bloco
Lorena Segala
Por caridade e com o objetivo de levantar fundos para Instituto Yalode, a festa também foi marcante para o vendedor, que se identificou como Logunedé. Ele contou um “segredo” que fez com que suas vendas fossem o maior sucesso.
“Quando a gente chegou esse ano o preço do copão de cerveja era R$ 12. Ai a gente foi abaixando e, conforme a gente diminuía o preço, o pessoal foi chegando cada vez mais, aumentando o nosso movimento. Hoje, no último dia, o copão está R$ 7 e estamos vendendo muito bem”, ralatou.
A barraca do Instituto Yalode, localizada na Avenida Mato Grosso
Débora Ricalde
Com bebida ou sem, pela primeira vez ou pelo 18º ano consecutivo no bloquinho, a festa terminou na capital com o Cordão Valu, que completa neste ano a maioridade. Veja no início da matéria o vídeo dos bloquinhos que marcaram o carnaval de 2024.
Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:
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