Quase 8 mil multas foram aplicadas a ônibus do Rio por falta de conservação e ar-condicionado ano passado; só 910 foram pagas


As multas que não são quitadas se transformam em um passivo para as empresas, ou seja, são cobradas ao fim do contrato de concessão. Rio Ônibus afirma que 85% dos veículos possuem ar-condicionado. No ano passado, 7,8 mil multas foram aplicadas aos consórcios de ônibus da cidade do Rio de Janeiro por conta de problemas de conservação nos veículos e falta de ar-condicionado. A informação é da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) da capital fluminense. Do total, apenas 910 foram pagas.
A SMTR destaca que as multas que não são quitadas se transformam em um passivo para as empresas, ou seja, são cobradas ao fim do contrato de concessão.
O Consórcio Internorte lidera as reclamações.
“Os passageiros sofrem muito. Quando eu preciso, eu percebo. Há pouco tempo fui ao Centro, um calor, e ar-condicionado zero. Um barulho e os vidros batendo, dá a impressão de que eles vão cair”, disse a dona de casa Cristiane Kelly Almeida.
Na central 1746, da Prefeitura do Rio, foram recebidos 3.755 chamados sobre as más condições dos ônibus no ano passado. Em 2024, até o dia 23 de janeiro, foram recebidos 298 chamados sobre o tema.
A Central 1746 fez um ranking das linhas que receberam o maior número de reclamações:
383 (Realengo x Praça da República)
636 (Merck x Saens Peña)
483 (Penha x General Osório)
390 (Curicica x Candelária)
497 (Penha x Largo do Machado)
O Rio Ônibus disse que 85% da frota é refrigerada e que, eventualmente, alguns aparelhos apresentam problemas e passam por reparos. E que o trabalho é conjunto com a SMTR para levar os aparelhos de ar condicionado à totalidade da frota no menor prazo possível.
A linha 383, que faz o trajeto entre Realengo e Praça da República, foi a que recebeu o maior número de reclamações na Central 1746
Reprodução/ TV Globo
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