Paris 2024: Emmanuel Macron encara a segurança como maior desafio a 6 meses das Olimpíadas


Em entrevista concedida à imprensa nesta terça (23), presidente francês mostrou-se confiante e prometeu Jogos Olímpicos sustentáveis e mais baratos para o público. Paris 2024: Emmanuel Macron encara a segurança como maior desafio a 6 meses das Olimpíadas
Jornal Nacional/Reprodução
O presidente francês Emmanuel Macron falou, nesta terça (23), sobre os principais desafios dos Jogos Olímpicos, faltando quase seis meses para a abertura.
Emmanuel Macron quis passar uma mensagem de confiança.
“É uma oportunidade única para a França mostrar o que tem de melhor no esporte, e também em termos de organização e excelência”, disse.
O país conquistou o direito de sediar as Olimpíadas de 2024 ao prometer uma edição revolucionária: mais barata e sustentável. A organização vai aproveitar complexos esportivos que já existem e realizar várias provas em espaços públicos, como as partidas do vôlei de praia que serão disputadas aos pés da Torre Eiffel.
Parte da sociedade francesa questiona a segurança do evento.
Desde o começo da guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas em outubro do ano passado, a França testemunhou dois atentados terroristas. Em um deles, um homem morreu e outros dois ficaram feridos em um ataque à faca perto da Torre Eiffel.
Macron admitiu que a ameaça terrorista está sempre presente no território francês e que este é um desafio enorme. Trinta mil agentes públicos de segurança vão trabalhar por dia para fazer a segurança das Olimpíadas.
Apesar dos temores, Emmanuel Macron voltou a garantir que a cerimônia de abertura será realizada no Rio Sena. Pela primeira vez na história, ela vai acontecer fora de um estádio.
As delegações de todos os países vão desfilar em barcos por um trecho de 6km do rio. A segurança dessa festa, que será aberta para o público, é a maior preocupação para os Jogos Olímpicos de Paris.
“A cerimônia vai celebrar a riqueza cultural da França, a beleza de Paris e vai ser surpreendente”, disse o presidente.
O presidente também garantiu que estes serão os jogos mais verdes da história, com uma redução pela metade do impacto de carbono em relação a jogos anteriores, e com o que ele chamou de medidas exemplares para combater a poluição plástica.
Uma decisão da França para alcançar essa meta desagradou comitês olímpicos de vários países.
Os prédios onde cerca de 14 mil atletas ficarão hospedados não têm sistema de ar-condicionado e as temperaturas nos quartos podem chegar aos 35 graus durantes os jogos. As delegações dos países terão que comprar os seus próprios aparelhos elétricos de climatização. Só o Comitê Olímpico do Brasil vai gastar cerca de R$ 270 mil.
A meta estabelecida pela França não é fácil e muito trabalho ainda precisa ser feito nos próximos seis meses.
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