
O Rio Grande do Sul deu um passo significativo em direção à valorização de sua força de trabalho ao aprovar, no fim de 2024, um reajuste de 5,25% no piso salarial regional. Este aumento, previsto no Projeto de Lei 357/2024, foi recebido com uma maioria expressiva de apoio na Assembleia Legislativa, contando com 40 votos a favor e apenas três contra.
Tal iniciativa busca equilibrar o poder de compra dos trabalhadores frente à inflação, mantendo a competitividade do estado. Com o objetivo de prevenir distorções no mercado de trabalho, o reajuste é visto como uma medida crucial para incentivar a criação de empregos formais nas categorias abrangidas pelo piso salarial.
Qual é o impacto do novo piso salarial?
A atualização nos valores do piso salarial regional abrange categorias sem previsão específica em convenções ou acordos coletivos. Ao contemplar esse público, o Rio Grande do Sul espera alcançar um equilíbrio entre valorização laboral e sustentabilidade econômica. Os novos valores estarão em vigor após a sanção e publicação da lei, não possuindo efeito retroativo.
Quais são os novos valores do salário no Rio Grande do Sul?

Os valores do piso salarial estão organizados em cinco faixas distintas, cada uma englobando diferentes setores e complexidades de trabalho:
- Faixa I: R$ 1.656,52 – Dirigida a categorias como trabalhadores da agricultura, pecuária, empregados domésticos, construção civil, turismo e motoboys.
- Faixa II: R$ 1.694,66 – Inclui empregados das indústrias de vestuário, calçados, papel, couro, saúde, limpeza, telecomunicações e hotelaria.
- Faixa III: R$ 1.733,10 – Destinada a trabalhadores das indústrias de alimentação, mobiliário, farmacêutica, cinematográfica e a comerciantes.
- Faixa IV: R$ 1.801,55 – Englobando trabalhadores de metalúrgicas, gráficas, vidros e cristais, seguros, educação, vigilância e náuticos.
- Faixa V: R$ 2.099,27 – Focada em técnicos de nível médio com formação em cursos integrados, subsequentes ou concomitantes.
Quais estados brasileiros adotam o piso salarial regional?
Além do Rio Grande do Sul, outros estados no Brasil optam por pisos salariais regionais, sendo São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina bons exemplos. Cada um desses estados estabelece valores específicos para diversas categorias, considerando as particularidades econômicas e o custo de vida local. Essa abordagem visa proporcionar condições financeiras adequadas para os trabalhadores, reconhecendo as demandas de diferentes regiões.
O ajuste do salário mínimo regional é parte de um esforço contínuo para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, promovendo um ambiente de trabalho mais justo e equitativo. Com essas mudanças, o Rio Grande do Sul almeja fortalecer sua economia e garantir que os benefícios do crescimento sejam amplamente compartilhados.
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