Ao SP1, Datena diz que não é a favor de ‘bandido bom é bandido morto’ e que ‘dependente químico merece carinho’


Candidato tucano foi o 1° entrevistado da série de entrevistas que o SP1, da TV Globo, promove nesta semana com os candidatos a prefeito da capital. As entrevistas são conduzidas pelo jornalista Alan Severiano. SP1: Datena (PSDB) responde pergunta sobre cracolândia e dependentes químicos
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo José Luiz Datena (PSDB) disse nesta segunda-feira (23) que não é a favor de “bandido bom é bandido morto”.
Embora tenha se consagrado como apresentador de programas policialescos nos fins de tarde da TV brasileira há várias décadas, o tucano afirmou que a vítima tem que ser sempre preservada, se o criminoso ameaçar gravemente a sociedade ou um agente policial.
Datena foi o primeiro entrevistado da série de entrevista que o telejornal SP1, da TV Globo, promove nesta semana com os candidatos a prefeito da capital. As entrevistas são conduzidas pelo jornalista Alan Severiano.
“Não sou a favor de o bandido bom é o bandido morto, mas se ele ameaçar alguém da sociedade, seja civil, seja policial, ele tem que ser detido, de forma letal ou não. A vítima tem que ser preservada”, declarou.
Usuários de drogas
O candidato Datena (PSDB) e o jornalista Alan Severiano
Comunicação Globo
Perguntado sobre políticas voltadas para os dependentes químicos da Cracolândia, Datena se diz contra o uso de violência e afirma que, caso eleito, a GCM não poderá utilizar armas letais contra essa parcela da população. Ele também se coloca favorável à oferta de tratamentos para combate à dependência.
Pai de um filho que foi usuário e se recuperou, o tucano também afirmou na entrevista que não é a favor de que dependentes químicos das cracolândias da cidade sejam tratados com truculência.
“Dentre todas as conquistas que tive na minha vida, Deus me concedeu me tirando ele do mundo das drogas. Quando a droga entra na sua casa, independente de quem da sua família esteja ali, ele não está mais. Quem está é a droga. É uma coisa tão terrível que o dependente químico precisa não só de carinho, mas de tratamento”, afirmou.
O tucano também defendeu a internação compulsória de usuários de drogas, determinado pela família ou responsável legal.
“A partir do momento que um responsável determinar que quem está totalmente tomado pela droga tem que ser tratado, a internação compulsória tem que ser atendida. É lei. Precisa ser usado isso. Porque dependente químico merece carinho, não pode ser tratado com violência. Do jeito que está sendo tratado, com grades espalhadas pela cidade, com jatos d’água fazendo mudar o fluxo e daí por diante”, completou.

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