
Novas imagens divulgadas do quarto de hotel onde Sean “Diddy” Combs foi preso em setembro do ano passado revelam detalhes perturbadores sobre os chamados “encontros íntimos coletivos” — ou “freak-offs” — que teriam ocorrido a mando do rapper.
As fotos, apresentadas como prova no julgamento que começou nesta segunda-feira (12), mostram objetos como óleo para bebê, lubrificantes, embalagens com substâncias ilegais e dinheiro em espécie, sugerindo preparativos para eventos que estão no centro das acusações contra o artista.
Combs, de 55 anos, enfrenta acusações graves, incluindo crime organizado (racketeering) e tráfico sexual por meio de força, fraude ou coerção. Ele nega todas as alegações.

O caso ganhou novos contornos após o depoimento emocionante de Cassandra “Cassie” Ventura, ex-namorada do músico, que relatou à Justiça ter sido obrigada a participar de encontros sexuais com outras pessoas sob ameaças e violência física durante os mais de dez anos de relacionamento com o artista.
Segundo Cassie, os “freak-offs” eram organizados por Combs em quartos de hotel decorados com velas aromáticas, óleos e iluminação específica para criar um “ambiente controlado”.
Ela afirmou que o rapper pedia que ela esquentasse óleo para bebê antes desses encontros, nos quais era forçada a ter relações com um acompanhante masculino enquanto ele observava. Além disso, a ex-parceira descreveu o uso frequente de drogas por parte de Combs, incluindo ecstasy (MDMA), opiáceos e quetamina, e citou um episódio de overdose em 2012 na Playboy Mansion.

As fotos divulgadas nesta fase do julgamento foram tiradas pela polícia no quarto do hotel Park Hyatt, em Midtown Manhattan, onde Combs estava hospedado antes da prisão. Entre os itens registrados estão frascos de óleo para bebê Johnson’s, tubos de lubrificante Astroglide, duas pequenas sacolas com pó rosa (uma contendo quetamina e outra uma mistura de quetamina e MDMA), comprimidos de clonazepam (usado para ansiedade e convulsões) e aproximadamente US$ 9.000 em notas de dólar. De acordo com a promotoria, os objetos corroboram o relato de Cassie sobre os rituais dos “freak-offs”.

Yasmin Binda, agente especializada em tráfico humano do Departamento de Segurança Interna dos EUA, testemunhou que os produtos encontrados no local — como os lubrificantes guardados em um armário — são “consistentes com a preparação de atividades sexuais”.
A defesa de Combs, por sua vez, argumenta que os encontros eram consensuais e que não há provas de coerção. Os advogados do artista, pai de sete filhos, também contestam a validade das substâncias apreendidas, embora testes tenham confirmado a presença de drogas nas amostras.

Outro ponto crucial do julgamento foi a exibição de imagens de vigilância de 2016, que mostram Combs agredindo Cassie em um corredor de hotel em Los Angeles. Segundo a vítima, o ataque ocorreu após ela tentar fugir de um “freak-off”. Fotografias de hematomas no rosto e nos lábios de Cassie, supostamente resultantes da violência, foram apresentadas ao júri.
A promotoria destacou ainda que Combs passou 11 dias em Nova York antes da prisão, período em que estaria “preparando um último evento” do tipo. O julgamento, que deve trazer novos depoimentos e provas nas próximas semanas, continua sob os holofotes da mídia, misturando acusações chocantes, detalhes íntimos e o envolvimento de um dos nomes mais influentes da música global.
Esse Fotos recém-divulgadas do quarto de hotel de Diddy na noite da prisão revelam detalhes perturbadores sobre ‘festas sexuais extravagantes’ foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.