
Antes de pensar em ações promissoras ou em montar uma carteira diversificada, é preciso dar um passo básico: constituir uma reserva de emergência. A recomendação é do educador financeiro Caio Vaz, da Fanini Invest, que participou do programa da BM&C News para alertar sobre os riscos de entrar na renda variável sem planejamento.
“Tem muita gente pulando etapas. E quando surge uma emergência, acaba vendendo ações na hora errada e tomando prejuízo”, afirmou Vaz.
Segundo ele, o chamado “colchão financeiro” é indispensável. Para profissionais com salário fixo, como CLTs e servidores públicos, o ideal é manter uma reserva equivalente a quatro a cinco meses de despesas. Já para empreendedores e autônomos, o recomendado é entre nove e doze meses, pela maior instabilidade de renda.
“Já vi muita gente colocando todo o capital na bolsa e, quando precisou do dinheiro, vendeu no fundo do mercado. É preciso esperar os ciclos, e isso só é possível com uma reserva adequada”, explicou.
Renda fixa ainda tem espaço
Mesmo com o cenário de juros mais baixos, Caio defende manter parte do patrimônio em aplicações conservadoras. “A reserva precisa ter liquidez e segurança. Renda fixa não é mais atrativa como antes, mas ainda é essencial como proteção”, disse. Para ele, o problema está em alocar todo o dinheiro na renda fixa, o que pode resultar em perda de poder de compra.
“O ideal é equilibrar: usar a renda variável para buscar rentabilidade real, mas sempre mantendo um valor reservado para imprevistos”, afirmou
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