Relato o que a sueca Camilla Cederquist, descreve, como um ponto a compensar.
Recentemente, vi alguém descrever a economia circular como um nicho dentro de um nicho (sustentabilidade), e isso me fez pensar: temos nos concentrado demais no “circular” e muito pouco na “economia”?
Porque a economia circular não é um nicho. É um sistema econômico em que os recursos são mantidos em seu valor mais alto pelo maior tempo possível. Além disso, é o próprio significado da palavra economia (economizar com recursos limitados), o que significa que o que estamos fazendo hoje (onde o valor é gerado pela extração ilimitada de recursos e transações de produtos com ciclos de vida curtos) não é economia. É uma tragédia dos comuns.
Acho que a economia circular sofreu com sua estreita associação com a sustentabilidade. Isso permitiu que economistas e empresas “reais” o descartassem como uma questão de nicho para as pessoas da sustentabilidade.
Em vez disso, deve ser ensinado nas escolas de economia como o estado natural de um sistema econômico. Para as empresas, a circularidade deve ser sobre desenvolvimento de negócios e lucratividade, não (apenas) sustentabilidade. (Afinal, um modelo de negócios em que você pode vender um produto muitas vezes em vez de muitos produtos uma vez não é o mais atraente?)
