Gripe aviária: o que se sabe sobre transmissão em humanos

Gripe aviária
Foto: Freepik

Na última quinta-feira (15), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou a presença do vírus da gripe aviária em uma granja de aves comerciais do Rio Grande do Sul, no município de Montenegro.

A última vez que o vírus foi detectado no país foi em 2006. A circulação do vírus está concentrada, principalmente, na Ásia, África e no Norte da Europa.

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A informação pode trazer preocupações e dúvidas sobre a variante. Afinal, humanos contraem gripe aviária?

A gripe aviária em humanos

Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, a influenza aviária é uma doença infecciosa que pode infectar aves e mamíferos, incluindo humanos. Entretanto, os casos em pessoas são raros.

O vírus influenza subtipo A (H5N1), predominante nos surtos, é diferente da gripe sazonal humana e as vacinas atuais não são preventivas para a variante.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, a transmissão pode ocorrer através do contato direto com a saliva, secreções de mucosas e fezes ou no contato com superfícies contaminadas por aves infectadas.

É importante destacar que alimentos bem preparados não são capazes de transmitir a doença. Ou seja, consumir ovos ou carnes que seguem rigorosos padrões de higiene não é considerado um risco.

Sintomas

Os sintomas em humanos podem variar e os mais comuns são febre alta (maior ou igual a 38°C) e tosse seguida de dispneia ou desconforto respiratório. Dor de garganta e coriza são menos relatados, mas podem acontecer.

Em alguns casos mais graves, as complicações incluem pneumonia grave, insuficiência respiratória, falência de múltiplos órgãos, choque séptico e infecções bacterianas e fúngicas secundárias.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é feito pela coleta de secreção nasofaríngea (SNF) e somente alguns laboratórios no Brasil são preparados para receber a amostra.

São eles o Laboratório de Referência Nacional Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), localizado no Rio de Janeiro/RJ, e dois Laboratórios de Referência Regional, localizados no Instituto Adolfo Lutz (IAL) em São Paulo/SP, e no Instituto Evandro Chagas (IEC) em Ananindeua/PA.

Caso seja confirmado o diagnóstico, o Ministério da Saúde afirma que o tratamento é feito com medicação antiviral, por cinco dias.

Conhecimento é essencial

Portanto, apesar da gripe aviária afetar humanos, os casos são raros.

Segundo informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), as medidas para conter o avanço do vírus e manter a segurança alimentar já foram tomadas. A população brasileira e mundial não precisa se preocupar com o consumo.

No momento, é importante manter-se informado e atualizações sobre a gripe aviária.

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