A Veracel Celulose celebra, neste mês de maio, duas décadas de operação industrial em Eunápolis, no extremo Sul da Bahia. A data coincide com o Mês da Indústria e evidencia um período de transformações sociais, econômicas e ambientais na região.
Instalada a cerca de 650 km da capital Salvador e a 60 km de Porto Seguro, a fábrica da Veracel se consolidou como um dos principais motores do crescimento econômico do Sul da Bahia desde sua inauguração, em 2005. Ao longo dos anos, a unidade contribuiu para a geração de empregos, o fortalecimento da cadeia produtiva local e o aumento da renda de milhares de famílias.
Apenas três anos após o início das operações, os resultados já eram visíveis. Um estudo da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), publicado em 2008, apontou que o PIB de Eunápolis havia crescido 76,1%, superando a média estadual de 42,7% no mesmo período. A indústria local expandiu 267%, mais que o dobro da média baiana. O emprego total aumentou 94,4% e a população do município cresceu 19,1%, quase três vezes mais que a média estadual.
Dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) reforçam o efeito multiplicador da atividade industrial florestal: para cada emprego direto no setor, são criados outros 5,3 postos de trabalho ao longo das cadeias produtivas associadas. Isso se traduz em aproximadamente 3,7 milhões de empregos indiretos em todo o país. Assim, os impactos da operação da Veracel se estendem para além de Eunápolis, alcançando diversas regiões integradas à sua cadeia produtiva.
Ainda segundo o estudo da FIEB, após a instalação da Veracel, em 2008, a participação de Eunápolis no PIB total da Bahia aumentou 22,4%. O PIB per capita do município subiu 58%, frente à média estadual de 31,5%, passando a representar 1,38% do PIB per capita baiano — ante os 1,15% registrados em 2002, um salto de 20,2%. No mercado de trabalho, a participação de Eunápolis no emprego total da Bahia passou de 0,7% para 0,96%, uma alta de 38,1%. Já os empregos industriais saltaram 279%, enquanto a média de crescimento no estado foi de 57,3%, ampliando a fatia da cidade no total estadual de empregos industriais de 0,4% para 0,92%, um avanço de 130%.
Além da operação contínua, eventos como as paradas gerais geram forte impacto na economia local. Na última parada, realizada em 2024, a Veracel movimentou mais de R$ 11 milhões na economia de Eunápolis em cerca de 10 dias, impulsionando setores como hospedagem, alimentação, transporte e contratação de temporários.
“Os resultados apresentados indicam impactos significativos sobre a economia de Eunápolis com a instalação da fábrica de celulose da Veracel. A elevação do PIB, PIB per capita, emprego e população do município, ambos acima da média baiana após a inauguração da planta, refletem claramente os efeitos positivos dessa instalação. Além disso, esses impactos certamente se estenderam para vários outros municípios da região, aproveitando os efeitos multiplicadores de renda gerados pela operação da fábrica. A implantação da Veracel em Eunápolis impulsionou o desenvolvimento econômico, influenciando a economia regional, com o aumento da circulação de recursos e a criação de novas oportunidades de emprego e renda”, conclui a análise da FIEB.
Para o diretor-presidente da Veracel, Caio Zanardo, a atuação da empresa transcende a produção de celulose:
“A Veracel foi um divisor de águas para a região. Mais do que uma fábrica de celulose, nos tornamos parte do território, gerando valor compartilhado com as comunidades, os colaboradores, os fornecedores e o meio ambiente. Ao longo desses 20 anos, construímos uma história sólida baseada em responsabilidade com nossas pessoas e com a região em que operamos, além de sermos um exemplo palpável de como é possível ter uma operação competitiva mesmo estando longe dos grandes centros e levar o desenvolvimento industrial para diversas regiões dos estados”, afirmou.
Projetada para produzir mais de 1 milhão de toneladas anuais de celulose de eucalipto, a planta industrial da Veracel passou por diversas modernizações e hoje é considerada uma das mais avançadas do setor no Brasil. Em 2024, a companhia alcançou a marca de 20 milhões de toneladas produzidas, dois anos antes do previsto, resultado que reflete a alta performance técnica das equipes envolvidas nas operações.
A celebração dos 20 anos também marca o início de uma nova etapa para a empresa, com a chegada de Fabrício Stange como novo diretor de Operações Industriais. Com vasta experiência no setor e passagens por empresas como Suzano, Fibria e Aracruz Celulose, Stange assume a gestão industrial com a missão de conduzir a companhia em direção a um novo ciclo de inovação, eficiência e sustentabilidade.
“Assumo com orgulho e muita responsabilidade a missão de dar continuidade ao legado de solidez e estabilidade construído nestes vinte anos de trajetória da fábrica da companhia. Agora, olhamos para o futuro com entusiasmo, atentos às transformações do setor e comprometidos em seguir inovando com qualidade e excelência”, afirmou o novo diretor.
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