Padre se nega a batizar bebê reborn: “Caso de psiquiatria”

Padre fala sobre bebê reborn
Padre faz piada sobre bebês reborn (Fotos: Folha Vitória e Reprodução/Instagram @padrechrystian)

Um padre chamou a atenção das redes sociais após publicar uma nota de esclarecimento explicando que não batiza bebês reborn — assunto que, nos últimos dias, se tornou um dos mais falados em todo o país.

A publicação foi feita pelo padre da Diocese de Divinópolis, em Minas Gerais, Chrystian Shankar. Em um tom sarcástico e divertido, ele destaca que não batiza, nem realiza missas de primeira comunhão para as bonecas.

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Além disso, o padre afirma que não atende mães que querem levar as bebês reborn para a catequese, ou faz orações de libertação. Por fim, ele brinca dizendo que “não realiza missa do sétimo dia para reborn que arriou a bateria”.

A postagem divertiu os internautas, que entraram na brincadeira. “Vão te acusar de ‘rebornfobia’, padre”, escreveu uma internauta.

“Kkkkkk eu to sem acreditar que tem gente indo procurar um padre pra batizar uma boneca”, escreveu outra. “Nem primeira comunhão?”, brincou outro.

Bebês reborn geram polêmica

Na última semana, os bebês reborn estavam por toda a parte nas redes sociais. Diversos casos de pessoas que tratam as bonecas como se fossem bebês reais vieram a tona, promovendo um verdadeiro debate na internet.

O assunto foi parar até no Congresso Nacional, após um Projeto de Lei (PL) ser apresentado na Câmara dos Deputados, propondo uma multa para quem utilizar as bebês reborn para usufruir de algum benefício, prioridade ou atendimento previsto para bebês de colo.

A multa pode ser de cinco até 20 salários mínimos, dependendo da condição financeira do infrator, da gravidade da conduta e do tamanho da vantagem obtida. O projeto ainda será tramitado no Congresso Nacional e, após isso, vai para sanção ou veto, feito pelo presidente da república.

*Texto sob supervisão da editora Maeli Radis.

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