
O Benefício Extraordinário de Transição (BET) foi introduzido como uma medida temporária durante a transição do programa Auxílio Brasil para o novo Bolsa Família. Seu principal objetivo era assegurar que as famílias beneficiárias não recebessem um valor inferior ao que recebiam anteriormente. Este benefício foi criado para proteger a renda das famílias durante a mudança de programas sociais no Brasil.
O Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi posteriormente revertido para o Bolsa Família quando Luiz Inácio Lula da Silva reassumiu a presidência. Durante essa transição, o BET atuou como um complemento financeiro, garantindo que a renda das famílias não fosse reduzida devido às novas regras do Bolsa Família.
Por que o BET está sendo encerrado?
A descontinuação do BET em maio de 2025 está alinhada com a legislação que o criou, a Lei nº 14.601/2023. Esta lei estabeleceu que o benefício teria uma duração limitada, coincidindo com o ciclo cadastral de 24 meses do Cadastro Único (CadÚnico). A expectativa é que, ao final desse período, a situação econômica das famílias beneficiárias seja reavaliada, tornando o BET desnecessário.
O Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome informou que cerca de 166 mil famílias ainda recebem o BET, representando aproximadamente 0,8% do total de famílias atendidas pelo programa Bolsa Família. Este número sugere que a maioria das famílias já se adaptou às novas regras ou não precisou do benefício por tanto tempo.
Como o BET impactou as famílias beneficiárias?
O BET desempenhou um papel crucial ao garantir que as famílias não experimentassem uma queda brusca em sua renda durante a transição entre os programas sociais. Ao funcionar como um complemento, o benefício assegurou que as famílias pudessem manter seu padrão de vida enquanto se ajustavam às novas condições do Bolsa Família.
Para muitas famílias, o BET foi essencial para evitar dificuldades financeiras imediatas, proporcionando um período de adaptação mais suave. A continuidade do apoio financeiro durante a transição permitiu que as famílias se preparassem melhor para as mudanças nas políticas sociais.

O que esperar após o término do BET?
Com o encerramento do BET, espera-se que as famílias beneficiárias estejam plenamente integradas ao novo Bolsa Família. O governo planeja reavaliar a situação econômica dessas famílias ao final do ciclo cadastral, ajustando o suporte conforme necessário para garantir que as necessidades básicas continuem sendo atendidas.
O foco agora será na eficácia do Bolsa Família em sua nova configuração, garantindo que ele atenda adequadamente às demandas das famílias em situação de vulnerabilidade. O governo também pode considerar ajustes futuros no programa para melhor atender às necessidades emergentes da população.
Quais são as perspectivas para o Bolsa Família?
O Bolsa Família, em sua nova fase, busca ser mais abrangente e eficaz no combate à pobreza e à desigualdade social no Brasil. Com o término do BET, o programa deverá se consolidar como a principal ferramenta de apoio às famílias de baixa renda, oferecendo não apenas suporte financeiro, mas também acesso a serviços essenciais como saúde e educação.
O governo pretende monitorar de perto o impacto do Bolsa Família nas condições de vida das famílias beneficiárias, realizando ajustes conforme necessário para maximizar sua eficácia. A continuidade do programa dependerá de sua capacidade de adaptação às mudanças socioeconômicas e de sua contribuição para a redução da pobreza no país.
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