Comportamento de cão farejador deixa bombeiros em alerta na busca por menino indígena desaparecido


Animal demonstrou comportamento diferente em ponto de interesse da equipe de buscas. Bruno Karajá está desaparecido desde o dia 21 de janeiro. Bombeiros seguem pista de cão farejador.
Divulgação/ Bombeiros
O Corpo de Bombeiros investiga uma nova pista relacionada à possível localização de Bruno Karajá, menino indígena de 11 anos que está desaparecido desde o dia 21 de janeiro. Os militares perceberam que um dos cães farejadores apresentou comportamento diferente em determinado ponto da varredura com a equipe no final da tarde desta quarta-feira (31).
As buscas desta quinta-feira (1) foram retomadas a partir desse ponto de interesse, localizado a 7 km do local em que a equipe estabeleceu sua base central. Conforme os bombeiros, “a busca continua intensa, com a determinação de encontrar Bruno Karajá.”
Cadela Skay na proa com bombeiros.
Divulgação/ Bombeiros
A coordenadora técnica local da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Aryele Karajá, acompanha as buscas desde a primeira semana e afirma que os moradores da Aldeia Macaúba continuam engajados na procura pela criança.
“Os moradores estão aflitos e cansados, mas [continuam] em busca também. A família quer encontrar [o menino] seja como for”, diz Aryele.
Desde o dia do desaparecimento todas as atividades comuns dos povos Karajás foram suspensas na aldeia. As buscas mobilizam a comunidade desde o dia do desaparecimento. Os indígenas se organizam em mutirões para participarem dos trabalhos durante toda a madrugada.
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O local onde as buscas estão concentradas fica entre as cidades de Santa Terezinha (MT) e Pium (TO), na divisa entre os estados. Desde o dia do desaparecimento uma força-tarefa foi criada e buscas são feitas durante todo os dias, seja pela terra, pelo céu ou pelas águas.
Atualmente a equipe é composta por militares do Corpo de Bombeiros do Tocantins e de Mato Grosso, três cães farejadores, três drones e um membro do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer). Além dos indígenas voluntários da aldeia.
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