Campinas tem janeiro mais quente e seco que média histórica, diz Cepagri; veja levantamento


Dados mostram que temperatura máxima no mês foi 1,1ºC maior do que o observado na série histórica. Árvore caiu no distrito de Barão Geraldo em Campinas nesta quarta-feira (31)
Pedro Torres/EPTV
O volume de chuva registrado em Campinas (SP) no mês de janeiro ficou abaixo da média histórica, segundo dados do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri).
🌧️ A pluviometria acumulada durante 14 dias de chuva ficou em 233,9 milímetros. O esperado, considerando os índices captados entre 1991 e 2020, era de 277,6 mm, ou 15,7% a mais.
👉 O cenário contrasta com o volume observado no ano passado, que teve o maior volume de água para o mês em 14 anos: foram 20 dias de chuva e 380,7 milímetros — a diferença é de 27%.
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Termômetros aquecidos
Apesar da baixa nas chuvas, a metrópole terminou o mês com um marco de altas temperaturas. O balanço do Cepagri mostra que as máxima foram de 31,3ºC na média, 1,1ºC maior do que o observado na série histórica. 🌡️
Também houve alta na temperatura média geral, que de 25ºC no esperado para o mês, ficou em 25,4ºC. As mínimas, por outro lado, tiveram queda de 0,2ºC na comparação com o histórico e fecharam janeiro em 19,6ºC.
Estragos da chuva
Ao longo de janeiro, a região de Campinas foi impactada por estragos das chuvas. Houve registros de queda e árvores e diversos moradores ficaram sem luz no distrito de Sousas, na metrópole. O último dia de janeiro também foi marcado por alagamentos.
Considerando toda a região, se destaca o município de Socorro (SP), onde 100 famílias tiveram as casas atingidas por alagamentos e 14 ficaram desalojadas após tempestades do dia 20. De acordo com a Defesa Civil, naquele dia foram registrados 130 milímetros de chuva entre 19h30 e 21h30.
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