Não houve ‘conduta intencional’, diz procurador ao arquivar inquérito sobre improbidade de Anderson Torres no 8 de janeiro

O procurador Carlos Henrique Martins Lima, da Procuradoria das República no Distrito Federal, arquivou a investigação civil sobre a participação de Anderson Torres, ex-secretário de segurança do DF, em ações de improbidade nos atos golpistas do 8 de janeiro.
Torres segue respondendo pelo oito de janeiro em outras frentes, foi somente na parte de obstrução administrativa que Torres teve a apuração arquivada.
O blog teve acesso à decisão. O procurador diz “embora seja possível apontar alguma falha no serviço de inteligência dos órgãos de segurança pública, que não foram capazes de identificar previamente o intuito dos manifestantes, ou apontar algum erro no fluxo de informações, não se verifica, em relação a ANDERSON TORRES, uma conduta intencional de facilitar os atos criminosos.”
O procurador não viu provas da intenção de Torres de cometer improbidade administrativa. O arquivamento leva em conta uma mudança na lei de improbidade, em 2021, quando a lei passou a prever que era preciso comprovar a intenção para poder punir alguém por improbidade.
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