Festa de Iemanjá: PM e Marinha divulgam esquema de segurança e recomendações para embarcações em Salvador


Tradicional celebração acontece na sexta-feira (2), no bairro do Rio Vermelho. Cerca de 500 militares estarão de serviço para garantir a segurança da população. Festa tradicional acontece na sexta-feira (2), no Rio Vermelho, em Salvador
Marinha do Brasil
A Festa de Iemanjá acontece na sexta-feira (2), em Salvador, mas a operação de reforço na segurança já começa nesta quinta (1º).
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Para atender a demanda do público e dos eventos na região do Rio Vermelho, a Polícia Militar contará com aproximadamente 400 agentes nas ações ostensivas que atuarão a pé (distribuídos em patrulhas).
Os militares terão o apoio de bases móveis em postos elevados de observação, postos de abordagens, além do acompanhamento aéreo com o suporte de drones e helicópteros. De acordo com a assessoria de comunicação da corporação, a tecnologia será mais um suporte, com as câmeras de reconhecimento facial espalhadas pelos locais da festa.
Festa de Iemanjá: mudanças no trânsito em bairro de Salvador começam nesta quinta
O efetivo integra a 12ª Companhia Independente da PM, responsável pelo policiamento do bairro, e de unidades de apoio e reforço dos comandos regionais da capital e dos comandos especializados, a exemplo do:
Grupamento Aéreo (Graer);
Esquadrão de Motociclistas Águia;
Esquadrão de Polícia Montada;
os Batalhões Gêmeos e Apolo (que coíbem roubos a veículos e coletivos);
os cadetes da Academia de Polícia Militar;
e unidades administrativas.
Em nota enviada à imprensa, a Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) também listou uma série de recomendações e divulgou seu esquema de trabalho.
Por meio da CPBA, a Marinha do Brasil terá quatro embarcações e duas motos aquáticas disponíveis para garantir a segurança da navegação e salvaguardar a vida humana.
Militares do Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador e o Aviso de Patrulha (AviPa) “Dourado” vão reforçar o trabalho. Haverá ainda equipes da capitania fiscalizando embarcações em todos os terminais de passageiros.
No total, 100 militares participarão da operação, distribuídos em terra e mar.
A procissão marítima está prevista para começar a partir das 13h, na Praia do Rio Vermelho. As embarcações vão navegar perpendicularmente à costa até atingir a distância aproximada de 3 km da praia, local onde as oferendas serão lançadas ao mar.
Quanto às recomendações, a CPBA destaca as responsabilidades dos comandantes e banhistas. Veja como acompanhar o cortejo com respeito às regras e com segurança:
as embarcações não deverão impedir o acesso à praia do Rio Vermelho;
os comandantes das embarcações deverão manter permanente atenção quanto à presença de banhistas na área, principalmente nas proximidades da praia;
as embarcações deverão ser conduzidas por pessoas devidamente habilitadas pela Marinha do Brasil, que não devem ingerir bebidas alcoólicas;
os comandantes das embarcações que estiverem acompanhando o cortejo não deverão permitir o mergulho no mar de seus tripulantes e passageiros durante o cortejo e no momento de entrega da oferenda;
o perímetro de segurança estabelecido pelas lanchas da CPBA em torno das embarcações que transportarão as oferendas deverá ser respeitado; o tráfego das embarcações no interior do perímetro de segurança será proibido durante o deslocamento para o local de lançamento das oferendas;
somente poderão participar do cortejo embarcações homologadas para operar em mar aberto ou que estejam com a dotação mínima de material exigido para operar na área de navegação interior tipo 2;
a quantidade de pessoas a bordo não deverá ultrapassar o limite da lotação estabelecida no respectivo Título de Inscrição da Embarcação (TIE);
as embarcações deverão dispor do material de salvatagem previsto na sua dotação (atenção para boias e coletes);
nenhuma embarcação deverá se posicionar em rumo oposto ao do cortejo;
o tráfego deverá seguir em baixa velocidade, evitando a realização de manobras arriscadas que venham a colocar outras embarcações em risco;
caso haja necessidade, deverá ser prestado auxílio às outras embarcações, a menos que o socorro represente perigo para si ou para outrem.
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