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Microsoft cria IA generativa espiã para ser usada pela CIA, diz site

Microsoft cria IA generativa espiã para ser usada pela CIA, diz siteAndré Lourenti Magalhães

A Microsoft lançou um LLM de IA generativa voltado para uso exclusivo de serviços de espionagem da inteligência dos EUA, como a CIA (Agência Central de Inteligência), revela o site Bloomberg. O modelo é baseado no GPT-4, da OpenAI, e consegue funcionar integralmente sem acesso à internet — um feito inédito no segmento.

A IA deve funcionar em sistemas internos das organizações estadunidenses para a análise de dados confidenciais. Como essas informações sensíveis poderiam vazar, foi necessário criar um sistema completamente independente da web.

De acordo com a publicação, a Gigante de Redmond levou 18 meses para desenvolver o projeto e precisou alterar um supercomputador localizado em Iowa, nos EUA. O modelo é armazenado na nuvem de forma isolada da internet e é estático, ou seja, consegue ler os arquivos mas não aprende com os novos dados coletados. O CTO da Microsoft para Missões Estratégicas e Tecnologia, William Chappell, afirma que essa estrutura previne que as informações vazem na plataforma e que cerca de 10 mil pessoas teriam acesso ao serviço.

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O GPT-4 foi, por muito tempo, o principal modelo de IA generativa disponível no mercado, com uma janela de contexto maior para compreender prompts e maiores habilidades para analisar dados e códigos em larga escala. É provável que essa tecnologia seja usada na plataforma de uso militar dos EUA, que ainda não recebeu um nome oficial.

IA em serviços de espionagem

O uso de IA generativa em serviços de inteligência e defesa nacional parecia uma questão de tempo, mas sempre esbarrou em questões de privacidade e gerenciamento dos dados. Um dos principais órgãos de segurança dos EUA, a CIA desenvolveu um chatbot nos moldes do ChatGPT no ano passado, mas o serviço alega usar apenas uma base de dados pública.

O novo sistema desenvolvido pela Microsoft tem a vantagem de operar com dados protegidos pelo governo do país norte-americano e teoricamente cria uma camada de segurança maior do que os serviços de IA que dependem de conexão com a internet. No entanto, a plataforma ainda precisa passar por uma série de testes e certificações do setor de inteligência.

Leia a matéria no Canaltech.

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