

Tornado atinge o RS e deixa rastros de destruição. – Foto: Prefeitura de Erval Grande/ND
Um tornado atingiu o município de Erval Grande, no norte do Rio Grande do Sul, na tarde da sexta-feira (09), causando estragos em diversas áreas da cidade. O fenômeno durou cerca de 20 minutos, deixando um rastro de destruição com danos em edificações, queda de árvores e interrupções no fornecimento de energia elétrica.
Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, a formação do tornado foi resultado da combinação entre uma frente fria que avançava sobre o estado, um sistema de baixa pressão vindo do Paraguai e a umidade transportada do Norte do Brasil. “Essa configuração criou um ambiente propício para tempestades severas e ventos extremamente fortes”.

Tornado atinge o RS: casas foram destelhadas e bairros ficaram sem energia elétrica. – Foto: Prefeitura de Erval Grande/ND
Tornado atinge o RS: radar meteorológico de Chapecó confirma
A confirmação do tornado veio por meio de imagens do radar meteorológico de Chapecó, no Oeste catarinense, analisadas pela Defesa Civil de Santa Catarina.
Por volta das 14h56, foi registrada uma formação conhecida como dipolo de vento, típica de tornados, com rajadas estimadas em cerca de 93 km/h. Além disso, o radar captou uma assinatura em formato de “gancho”, outro indicativo clássico da presença do fenômeno.

Tornado atinge o RS: árvores foram arrancadas pela força do vento. – Foto: Prefeitura de Erval Grande/ND
Fotos tiradas após a passagem do tornado mostram telhados destruídos, galhos e árvores arrancados e estruturas danificadas. Apesar dos prejuízos materiais, não há registro de feridos até o momento.
Tornados são eventos raros, mas não impossíveis na região Sul do Brasil, especialmente em situações de instabilidade atmosférica como a observada nesta sexta.

Tornado atinge o RS: fenômeno causou destruição. – Foto: Prefeitura de Erval Grande/ND
Santa Catarina foi atingida por microexplosão
Já no estado vizinho, em Santa Catarina, a rápida chegada de uma frente fria provocou temporais severos no Oeste catarinense, e um dos eventos mais tensos foi uma microexplosão atmosférica em Itapiranga, também conhecida como downburst.