Pode parecer exagero, mas o jeito que você posiciona o papel pode influenciar até na propagação de germes – Foto: Imagem gerada por IA/ND
Grande causador de discórdias domésticas, a posição do papel higiênico pode ser mais importante do que você imagina.
Dependendo de como ele é pendurado, pode abrigar germes como estreptococos, estafilococos e E. coli, contaminando todos que o utilizarem.
Mas afinal, qual o jeito certo de posicionar o papel higiênico?
De acordo com o BI (Business Insider), a resposta está em 1891, quando Seth Wheeler, um inventor de Nova York, patenteou o design do rolo de papel higiênico perfurado que utilizamos até hoje.
As ilustrações originais dessa patente mostram o papel desenrolando-se por cima do rolo, e não por baixo.
Imagem da patente original do papel higiênico – Foto: Reprodução/ND
A BI explica que o inventor do papel higiênico desenhou o papel saindo por cima no registro da patente, e que isso não foi por acaso, segundo eles, ninguém colocaria só o lado de trás em um desenho oficial.
A orientação do papel no suporte interfere na saúde
Além de ser a forma pensada pelo inventor, a posição “por cima” do papel higiênico também é mais higiênica, segundo especialistas.
O professor de ciências da saúde e medicina na Bond University Christian Moro explicou à ABC australiana que, ao deixar o papel pendurado para fora, ele fica longe da parede, o que evita que a pessoa encoste em superfícies que podem estar sujas e cheias de germes.
Se você sempre colocou o papel virado para a parede, talvez seja hora de repensar esse hábito – Foto: Freepik/ND
Ele também lembra que, para evitar a contaminação, é importante sempre fechar a tampa antes de dar descarga e lavar bem as mãos.
Curiosidade comportamental
De forma mais curiosa, já teve até pesquisa ligando a forma como você coloca o papel higiênico à sua personalidade.
Segundo estudo de 2026 da especialista Gilda Carle, quem prefere o papel saindo por cima tende a ser mais dominante nos relacionamentos, enquanto quem coloca por baixo seria mais submisso.
É importante ressaltar que isso é só uma associação divertida, não uma regra ou algo científico.
