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Mortes em confronto com a polícia crescem 225% em RR; estado tem maior aumento do país em 2023


Entre janeiro a dezembro de 2023, foram 13 mortes em confrontos em Roraima, nove a mais do que o registrado em 2022. Viaturas da Polícia Militar no dia em que um integrante de facção morreu durante troca de tiros em Boa Vista
Reprodução/Redes sociais
O número de mortes em confronto com a polícia aumentaram 225% em Roraima no ano passado, em comparação com 2022, segundo um levantamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), ao qual a TV Globo teve acesso. Com isso, o estado teve o maior crescimento entre as unidades da federação (veja os dados por estado abaixo).
Entre janeiro a dezembro de 2023, foram 13 mortes em confrontos em Roraima, nove a mais do que o registrado no mesmo período do ano anterior, conforme o levantamento.
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O g1 procurou o governo de Roraima sobre o assunto e aguarda retorno.
Roraima, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso foram os estados com as maiores taxas de crescimento, respectivamente. No entanto, esse três estados não são, necessariamente, os que possuem mais mortes em confronto com policiais, mas os que tiveram a maior variação de 2022 para 2023.
A Bahia foi a unidade da federação com mais mortes em confronto no ano passado: 1.689, número 15,05% superior ao registrado em 2022. O estado enfrentou uma onda de violência, relacionada à ação de grupos criminosos.
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No topo do ranking nacional também estão os estados do Rio de Janeiro, com 869 mortes em 2023 e o Pará, com 529. O estado com o menor número de mortes em confrontos foi Rondônia, no Norte do país, que registrou apenas 8.
Em todo o Brasil, foram registradas 6.296 mortes em confronto policiais em 2023, enquanto que em 2022 foram 6.445, ou seja, 159 mortes a menos. O número representa uma redução de 2,31%.
Entre os casos de mortes em confronto policial em Roraima, em 2023, está a morte do integrante de facção Anderson Borges de Castro, conhecido como “Panela”, de 31 anos, que foi morto durante troca de tiros em confronto com agentes da Polícia Militar, na zona Oeste de Boa Vista, em outubro.
No mesmo mês, um outro membro de uma organização criminosa morreu após uma troca de tiros em um confronto com policiais militares que atuam no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), também na capital roraimense.
O homem respondia pelos crimes de furtos, roubos, ameaça, quebra de medida protetiva, posse de drogas, tráfico de drogas, tortura, sequestro, cárcere privado e vários homicídios qualificados.
Na terça-feira (30), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, enviou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma proposta para tornar obrigatório o uso de câmeras corporais por todas as forças policiais, inclusive das polícias militares, que estão sob o comando de governadores, e das guardas municipais, ligadas às prefeituras. Para Dino, a adoção das câmeras tem potencial para gerar queda na letalidade policial no país.
Mortes em confrontos com policiais
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