
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou o pregão desta quinta-feira em forte alta de 2,12%, aos 136.231 pontos, após ter alcançado uma nova máxima histórica intradia de 137.634 pontos. A sessão foi marcada por uma combinação de fatores internos, como a divulgação de resultados corporativos robustos, e externos, com destaque para o anúncio de um novo acordo comercial entre Estados Unidos e Reino Unido, que favoreceu o apetite por risco global.
Bradesco lidera ganhos após surpreender no balanço do primeiro trimestre
O maior destaque do dia ficou com as ações preferenciais do Bradesco (BBDC4), que dispararam 15,6% após a divulgação de um lucro líquido recorrente de R$ 5,9 bilhões no primeiro trimestre, resultado acima das expectativas dos analistas. O desempenho da instituição refletiu redução nas provisões para devedores duvidosos e melhora na rentabilidade, o que animou o mercado e puxou outros papéis do setor bancário.
Além do Bradesco, ações como as da Azzas 2154 (AZZA3) também chamaram atenção com alta de 22%, após a empresa reportar números positivos, reforçando a percepção de retomada em segmentos industriais. Entre as blue chips, os papéis da Petrobras (PETR4) e do BTG Pactual (BPAC11) avançaram 1,3% e 6%, respectivamente, contribuindo para a alta do índice.
Contexto macroeconômico e externo favorece mercado acionário
O ambiente externo também teve papel relevante na valorização do Ibovespa. O anúncio de um novo acordo comercial entre Estados Unidos e Reino Unido trouxe otimismo aos mercados internacionais e ajudou a reduzir a percepção de risco global. Paralelamente, os investidores reagiram à última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 14,75% ao ano, mas sinalizou possível fim do ciclo de alta dos juros.
Essa interpretação mais branda da política monetária foi bem recebida pelos investidores, principalmente no setor de varejo e construção, que também registraram desempenho positivo na sessão.
Dólar cai com fluxo estrangeiro
No câmbio, o dólar comercial encerrou o dia em queda de 1,44%, cotado a R$ 5,66. A desvalorização da moeda americana reflete o aumento do fluxo de capital estrangeiro para o mercado de ações e uma maior confiança dos agentes financeiros no ambiente doméstico.
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