‘Apoteose do Samba’: programa celebra os 40 anos da Sapucaí


Mariana Gross e Milton Cunha comandam programa que conta a história do Sambódromo e seus principais personagens. Exibição será no sábado, na TV Globo no estado RJ, após o ‘BBB’. As quatro décadas do Sambódromo do Rio serão celebradas em um programa especial da TV Globo, no sábado (3), depois do “Big Brother Brasil” – só para o estado do Rio de Janeiro.
Para celebrar o aniversário do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, que completa 40 anos em 2024, os apresentadores Mariana Gross e Milton Cunha comandam o programa “Apoteose do Samba”, que reúne personagens das 12 escolas do Grupo Especial para relembrar momentos emblemáticos da avenida.
Participam intérpretes, mestres-salas e porta-bandeiras, coreógrafos, rainhas de bateria e representantes da velha-guarda, além de uma bateria formada por 10 integrantes de cada uma das escolas para cantar os principais sambas do carnaval do Rio nesse período.
Mariana Gross e Milton Cunha apresentam ‘Apoteose do Samba’
Divulgação/TV Globo
Entre convidados estão:
Neguinho da Beija-Flor, intérprete com mais anos de Sapucaí;
o coreógrafo Carlinhos de Jesus, por anos à frente da comissão de frente da Mangueira;
o mestre-sala Chiquinho e a porta-bandeira Dóris, que desfilaram na Sapucaí em 1994, ele pela Imperatriz e ela pela Beija-Flor;
Zé Catimba, um dos fundadores da Imperatriz, presente na avenida na sua inauguração;
Lucinha Nobre, porta-bandeira mais antiga em atividade, com 40 anos de profissão;
o carnavalesco Paulo Barros, que encantou a Sapucaí fazendo ‘mágica’ no desfile da Vila Isabel com uma comissão de frente que trocava de roupa em segundos;
Viviane Araújo, rainha de bateria há mais tempo no posto;
Paulinho Mocidade, que estreou como puxador da Mocidade Independente de Padre Miguel em 1990 e foi campeão;
Noca da Portela, ícone da Velha Guarda da escola que leva seu nome;
representantes da nova geração que fazem a história do samba se renovar;
garis, que apresentam um show à parte na avenida.
“Para mim, o carnaval é o melhor momento do ano. É mágico acompanhar a construção de uma festa que revela tantos artistas de comunidades. Tanta gente que tem no carnaval a chance de revelar talentos. É fascinante! Não me canso de apreciar. Em mais da metade desses 40 anos da Sapucaí, estive lá. E até hoje, toda vez que chego, sinto uma emoção diferente. É um palco iluminado com uma energia poderosa. A passarela do samba merece uma grande celebração”, conta a apresentadora Mariana Gross, que completa 25 carnavais como jornalista acompanhando as escolas.
Milton Cunha, que divide com Mariana a ancoragem do programa, ressalta a importância do Sambódromo como um espaço democrático.
“Aqui cabe tudo, todas as idades, todos os corpos, todas as loucuras, todas as inovações que não vão dar certo, que o júri não vai gostar. O Sambódromo é uma mistura louca, que é a cara do brasileiro e do carioca. O samba é isso. No samba tudo convive”, afirma Milton.
Alexandre Henderson na ‘arquibancada’ da ‘Apoteose do Samba’
Divulgação/TV Globo
O público não fica de fora desta festa e estará em uma arquibancada popular formada por torcedores, representantes das comunidades e personagens desses 40 anos de Sapucaí, junto com o repórter Alexandre Henderson.
Considerada como a ‘guardiã’ da identidade das escolas, a Velha Guarda marca presença no Botequim do Samba montado na Praça da Apoteose, com representantes das 12 agremiações. Quem comanda o papo com os mais experientes é o repórter Fábio Júdice.
Ao final, será realizado um grande desfile com todas as escolas participantes e uma bateria formada por 120 pessoas.
Mini-desfile ao fim do programa ‘Apoteose do Samba’
Divulgação/TV Globo
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