Maio amarelo: mortes no trânsito no Espírito Santo aumentam a cada ano

Foto: Reprodução/TV Vitória

As mortes no trânsito no Espírito Santo tiveram um aumento considerável nos últimos cinco anos. Em 2023, foram registradas 825 vítimas, número que subiu para 980 no ano passado, o que corresponde a um acréscimo de 17%.

No período de janeiro a março deste ano, foram registradas 213 mortes, mais da metade delas, de motociclistas.

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No mês de maio, em que se celebra a campanha “Maio Amarelo”, que busca conscientizar motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres sobre a importância da segurança no trânsito, o Departamento de Trânsito do Espírito Santo (Detran-ES), alerta: as principais vítimas são jovens.

De acordo com o diretor-geral do Detran-ES, Givaldo Viera, estas pessoas são as que mais se acidentam com motos. “85% são jovens rapazes de 17 a 25 anos”, disse ele sobre as mortes de motociclistas.

Acidentes não fatais também aumentaram

Além das mortes no trânsito, os acidentes não fatais também aumentaram. Entre janeiro e março do ano passado, foram registrados 191. Em 2025, no mesmo período, foram 275, o que corresponde a um aumento de 45%.

Nesta segunda-feira (5), uma idosa de 78 anos foi atropelada por uma motocicleta no Centro de São Mateus, na região Norte do Espírito Santo.

A condutora da moto relatou aos militares que trafegava normalmente pela via quando a idosa surgiu repentinamente no meio da rua e a motociclista não conseguiu desviar para evitar o atropelamento.

A vítima foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada para uma unidade de saúde. O estado de saúde da vítima não foi informado.

Já no domingo (4), o músico Valterley Ferreira do Nascimento, de 61 anos, morreu atropelado ao tentar atravessar a avenida Norte-Sul, na altura do bairro Jardim Camburi, em Vitória.

Ansiedade e acidentes

Segundo o diretor do Detran, a saúde mental também tem sido causa de acidentes. A ansiedade de alguns condutores tem feito com que o número de colisões aumente no Estado.

Além disso, o uso do celular também é um vilão quando o assunto é direção e trânsito, segundo ele.

Essa ansiedade, quando projetada para o trânsito, que já é um ambiente tenso, em que as pessoas estariam mais propensas ou apressadas por conta deste nível de ansiedade, ou seja, velocidade excessiva, ultrapassagem em locais de risco, e a dispersão que é o uso de celular, afirmou.

*Com informações do repórter Alex Pandini, da TV Vitória/Record

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