Condenado à morte sofre execução ‘excruciante’ após cometer ‘erro’ brutal com última refeição

Condenado à morte sofre execução 'excruciante' após cometer 'erro' brutal com última refeição

Em julho de 2020, Wesley Ira Purkey, um homem de 68 anos que passou 16 anos no corredor da morte, teve um final tão perturbador quanto os crimes que cometeu. Condenado pelo estupro e assassinato de Jennifer Long, uma jovem de 16 anos, e pelo brutal assassinato de Mary Bales, de 80, sua execução gerou debates sobre a ética da pena capital. Mas um detalhe curioso — e macabro — chamou atenção: seu pedido final antes de morrer.

Purkey foi preso em 1998, após uma série de crimes que chocaram o estado do Missouri. Jennifer Long, estudante do ensino médio, desapareceu em janeiro daquele ano após ser vista pela última vez na escola. Testemunhas relataram que ela entrou no carro de Purkey, que a levou para sua casa. Lá, ele a esfaqueou, desmembrou seu corpo com uma motosserra e queimou os restos em uma lareira. Parte das cinzas foi despejada em um tanque de esgoto no Kansas. Até hoje, nenhum vestígio físico de Jennifer foi recuperado, deixando a família sem respostas concretas.

Menos de um ano depois, Purkey atacou Mary Bales, uma idosa de 80 anos, em sua própria casa. Ele a espancou com um martelo de unha e tentou queimar seu corpo. Vizinhos, alertados pelo fumo, chamaram a polícia, que o prendeu em flagrante. Em 2004, após um julgamento que o considerou culpado pelos dois homicídios, ele foi sentenciado à morte.

O que tornou sua execução especialmente discutida foi a combinação de fatores médicos e humanos. Nos anos finais, Purkey sofria de demência avançada. Durante seus últimos momentos, ele pediu como última refeição uma torta de nozes-pecã, mas fez um pedido incomum: queria guardá-la “para mais tarde”. O gesto, aparentemente ingênuo, sugeria que ele não compreendia totalmente o que estava prestes a acontecer.

O condenado à morte assassinou Jennifer Long, de 16 anos (Departamento de Correções do Kansas)
O condenado à morte assassinou Jennifer Long, de 16 anos (Departamento de Correções do Kansas)

A execução, realizada por injeção letal, não ocorreu como planejado. Segundo a médica Gail Van Norman, especialista em ética médica, Purkey experimentou uma morte “excruciante”. O relatório da autópsia indicou que seus pulmões apresentavam “edema pulmonar agudo bilateral” — um acúmulo grave de líquido que causa sensação de afogamento. Van Norman explicou que esse quadro só se desenvolve em pessoas vivas, indicando que Purkey teria sentido dor extrema antes de morrer.

O debate sobre o uso do pentobarbital, droga aplicada na injeção letal, ganhou força após o caso. Estudos apontam que, em certas situações, o composto pode falhar em induzir inconsciência rapidamente, levando a complicações como as vividas por Purkey.

Antes de ser executado, ele proferiu suas últimas palavras: “Lamento profundamente a dor que causei à família de Jennifer. Peço desculpas. Também me arrependo do sofrimento que causei à minha própria filha, a quem amo muito. Este assassinato sanitário não serve a nenhum propósito”.

Apesar de sua morte encerrar um capítulo judicial, o caso deixou questões em aberto. Além do paradeiro desconhecido dos restos de Jennifer, a discussão sobre a humanidade de métodos de execução — especialmente em casos envolvendo doenças degenerativas — continua sem respostas. Enquanto isso, a história de Wesley Purkey permanece como um exemplo sombrio das complexidades entre justiça, redenção e o preço da crueldade humana.

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